Da gestão corporativa para o negócio próprio como franqueada da Armazém Fit Store

Eliete Tufanini realizou seu sonho atuando na área de alimentos saudáveis e comemora o sucesso nas vendas mesmo durante a pandemia

Economista bem sucedida, atuando no setor corporativo no segmento de gestão financeira, Eliete Tufanini Silva é, há dois anos, franqueada da Armazém Fit Store, uma das maiores redes de produtos naturais e saudáveis do país, no bairro de Campo Belo, Zona Sul da capital paulista. “Sempre cuidando das empresas dos outros, já pensava em ter meu próprio negócio, apesar de fazer o que gostava e ser muito bem remunerada”, afirma.

O interesse por alimentos de qualidade surgiu logo depois que voltou do exterior, quando passou a se dedicar mais a atividade física e em especial a corrida de rua, tendo participado inclusive de maratonas internacionais. “Por conta da atividade física comecei a dar mais atenção a minha alimentação buscando mais saúde e qualidade de vida no longo prazo”, lembra. Nesta época ela iniciou a procura por franquias no segmento. “É bom montar um negócio com que se identifica”, explica a empresária. “Mas eu não queria um restaurante, então encontrei um anúncio da Armazém Fit Store no Instagram”.

O desafio de começar um negócio do zero foi o ponto de partida para investir numa franquia. “Ser uma franqueada garantiu um apoio fundamental para o sucesso do empreendimento”, afirma. Mas reconhece que o fato de ter iniciado num período em que não havia nenhuma loja da Armazém Fit Store na capital paulista representou um desafio a mais. “Não havia nenhuma loja para nos espelhar e, por isso, o apoio da franqueadora foi ainda mais importante para nosso sucesso”.

Hoje estabelecida e com uma clientela consolidada, a empresária superou outro desafio, que foi a ampliação da venda online devido ao distanciamento social provocado pela pandemia do coronavírus. “O meu grande diferencial foi, sem quaisquer dúvidas, o conhecimento em gestão financeira, apesar de não ter, até então, conhecimento da área comercial”. Para se ter uma ideia, o ticket médio mensal da loja está em R$ 110,00.

Embora reconheça que ainda está desenvolvendo suas habilidades comerciais, Eliete diz que descobriu ter um perfil “muito comercial”. “O meu lado de gestora ajudou a formar uma ótima equipe, que tem colaborado nesse desenvolvimento de habilidades que eu desconhecia”, garante.

Com um público entre 25 e 60 anos, a empresária analisa que a faixa etária que mais procura sua loja seja a de 40 anos, especialmente mulheres. “Elas têm esse cuidado maior com o corpo e com a qualidade de vida, embora os homens também estejam buscando este estilo de vida saudável. E a partir dos 40 anos, as pessoas estão mais estruturadas e consciente dos gastos com o bem-estar pessoal”.

Criando relacionamento
O fato da loja estar em um bairro “elitizado” possibilitou a Eliete desenvolver uma forma particular de negócio. “Não temos grande rotatividade. As pessoas entram na loja, sentam e conversam. Então, não vendemos produtos apenas, mas criamos relacionamento. Nossos colaboradores são muito capacitados e tratam todos os clientes como se fossem únicos”.

Esse aprendizado, segundo ela, tem auxiliado durante o período de pandemia. “As vendas presenciais caíram muito e tivemos que partir para o online, ampliando o atendimento no bairro para praticamente toda a cidade. E continuaremos criando relacionamentos para fidelizar uma clientela cada vez mais sustentável para a saúde financeira do negócio e boa reputação da marca como um todo”, comemora.