Da destruição do Tsunami, a origem de um nova franquia

Uma chef voluntária da Cruz Vermelha em pleno Tsunami da Tailândia está na origem da franquia Khea Thai. Parece coisa de cinema? Talvez seja mesmo. Mas o resultados são reais e estão amparados em estratégias sólidas de crescimento e popularização da culinária tailandesa no Brasil. Ficou curioso?

Conversamos com Lucas Biazon, Direto Comercial de Expansão para entender essa trajetória destemida, que enfrenta até tsunamis.

Mapa das Franquias: Qual a origem do Khea Thai?

Lucas Biazon: Inspirado na cozinha e na cultura tailandesa, o KHEA THAI abriu as portas no início de 2015, na progressista cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O KheaThai foi criado pelas empresárias Malu Pontes, jornalista, e Milene Dellatore, chef formada em gastronomia na Tafe University, na Austrália e hoje comanda toda a estrutura do restaurante. Milene teve uma forte experiência na Tailândia quando cursava na Austrália seu curso de Chef. Em 2004 quando o Tsunami atingiu a ilha, ela era voluntária da Red Cross e prestou socorro e solidariedade às famílias. Com isso, a paixão pela culinária e o povo tailandês só cresceu. Depois de sua volta ao Brasil, Milene percebeu o nicho de mercado, com poucos restaurantes tailandeses no circuito gastronômico brasileiro.

Mapa das Franquias: Qual a estratégia da franquia para enfrentar a recessão?

Lucas Biazon: O franchising por si próprio já é uma alternativa estratégica para driblar a recessão, haja visto que é um investimento seguro com resultados comprovados pela rede própria. Dentro desse contexto o KHEA THAI está inserido no segmento que menos sofre sazonalidades, que é o segmento de ALIMENTAÇÃO, prova disso é que todos podem ir ao shopping, por exemplo, e constatar que lojas de vestuário, calçados, acessórios e eletrônicos estão todas vazias, e você passa na praça de alimentação e o que se vê são filas intermináveis.

Mapa das Franquias: Além da recessão já mencionada, como a franquia consegue popularizar uma culinária que não é tão comum quanto a japonesa?

Lucas Biazon: Para enfrentar a recessão, o KHEA THAI conta também com uma tendência brasileira de internacionalização da gastronomia, ao exemplo da gastronomia japonesa, que foi disseminada em todo o país mesmo sendo tão contrastante em relação ao paladar brasileiro. O brasileiro tende a “imitar” o que acontece nos países de primeiro mundo, principalmente nos Estados Unidos, e como lá fora o “THAI FOOD” já é uma febre, aqui no Brasil também vem sendo disseminado, e temos muito orgulho de sermos os propulsores dessa nova fase da gastronomia aqui no Brasil.

Essa febre que está acontecendo nos países de primeiro mundo contribui muito com a popularização da gastronomia “THAI” aqui no Brasil, afinal em filmes, séries e programas internacionais fala-se muito em “THAI FOOD”. O brasileiro quer coisas novas, quer ter experiências gastronômicas diferentes, conhecer o que outras etnias apreciam. Em relação a culinária japonesa, a tailandesa é muito menos impactante, pois diferente da japonesa onde a grande parte dos pratos são servidos crus, a tailandesa é mais próxima da brasileira, com pratos regados a temperos agradáveis, pimentas suaves ou fortes, molhos a base de leite de coco, carne de porco, de vaca, camarão, frango e peixes. 

Recursos limitados, sabores novos – e agora?

Mapa das Franquias: O que pode convencer o consumidor a gastar o pouco dinheiro que tem no bolso nessa refeição tailandesa?

Lucas Biazon: No primeiro momento, o que leva o consumidor a gastar o seu dinheiro em uma refeição tailandesa, é a experiência gastronômica, é a curiosidade do novo, do diferente, é conhecer e poder constatar aquilo que ele vê em filmes e séries internacionais, e no segundo momento é realmente a paixão que fica pelos pratos extremamente saborosos que conquistam o paladar de quem se dá a chance de experimentar o novo. É quase viciante.

Mapa das Franquias: E para quem está interessado em se tornar um franqueado, quais os pontos atrativos?

Lucas Biazon: Existem vários pontos atrativos para um investidor que tem intenção de adquirir uma franquia KHEATHAI: o primeiro é realmente o fato de ser um modelo de negócios de SUCESSO, e isso é comprovado através da rede própria. O fato da franquia estar inserida no segmento de alimentação já torna o negócio atrativo, o fato dela estar inserida no sub segmento de gastronomia internacional a torna ainda mais atrativa, mas nada disso seria interessante se caso o KHEA THAI fosse igual aos demais; o que torna a franquia KHEA THAI o modelo de negócio MAIS interessante do mercado de hoje, é o fato da operação e gestão ser extremamente simplificada.

O KHEA THAI consegue oferecer aos cliente pratos deliciosos que parecem ser “complexos” com um preço justo, porém essa complexidade fica sob responsabilidade da franqueadora, pois o franqueado recebe os KITs porcionados e semi prontos, são apenas finalizados na unidade franqueada. Isso proporciona uma grande facilidade operacional, garante a qualidade e padrão dos pratos, extermina o desperdício, elimina a necessidade de uma mão de obra específica (cozinheiro ou chef), o que faz com que o custo com funcionário seja menor e o principal, deixa a gestão muito clara e objetiva, afinal quando um cliente pede um prato do cardápio, o próprio sistema da baixa no estoque do kit que será usado para prepará-lo. O franqueado sabe quantos pratos foram vendidos e quantos kits ele tem no estoque; essa auditoria é muito simples e fica muito fácil de fazer a administração de receita x despesas x LUCRO. Até uma pessoa sem experiência em restaurante consegue gerir o Khea Thai com facilidade.

Mapa das Franquias: Qual o investimento inicial para ingressar na rede Khea Thai?

Lucas Biazon: A partir de 139 mil; nesse valor está incluso a taxa de franquia, treinamentos práticos e teóricos, manuais operacionais completos, projeto e implantação de adaptação de ponto, maquinários e utensílios, uniformes e toda parte de papelaria, estoque inicial e marketing inicial. O único gasto que não está incluso nesse valor são gastos com reforma de ponto, pois não teria como mensurar essa despesa, isso pode variar muito de acordo com o ponto. No entanto o franqueado conta com um suporte por parte da franqueadora que desenvolve um estudo mercadológico e de viabilidade para poder ajudar a encontrar a melhor opção de ponto, que atenda às necessidades comerciais e que não gere grandes custos de reforma.

E dá para crescer?  

Mapa das Franquias: Quais os planos para 2017? Onde querem expandir?

Lucas Biazon: Demos início na expansão no mês de novembro e já temos negociações em Maringá PR, em Campos de Goytacazes e Búzios no estado do Rio de Janeiro e também em Ribeirão Preto, SP. Essas negociações superaram a nossa expectativa, afinal o nosso planejamento inicial de expansão para 2017 era de apenas 15 unidades, no entanto, mediante a grande procura que estamos tendo de investidores acabamos aumentando o número de unidades a serem abertas nessa primeira fase de expansão que ocorrerá em 2017 para 25 unidades, que deverão ser instaladas a princípio nas grandes capitais e cidades turísticas. Há um limite de unidades por região determinado pela franqueadora, então os primeiros a entrar em contato são os que terão preferência de aquisição em sua região.

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