O mercado de agronegócio sempre foi visto com uma maior relevância pelos empreendedores brasileiros. Isso acontece porque o Brasil é um local movido pelas commodities, fazendo com que tenha uma necessidade maior de gerar ofertas de soluções para esse nicho.
Com isso, o modelo de microfranquias, que são marcas com investimento inicial de até R$ 135 mil, passaram a chamar a atenção de quem deseja investir no mercado agro brasileiro, pelo fato de ser um modelo que requer um capital inicial menor e com possibilidade de gerar um alto faturamento. Além disso, são redes, que em sua maioria, contam com a modalidade home based, facilitando a condução do negócio.
Microfranquias de agro em alta
De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), no 1º trimestre deste ano o setor de Serviços e Outros Negócios registrou uma alta de 25,3% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O aquecimento de serviços no geral e o ótimo desempenho das redes ligadas ao agronegócio foram os que alavancaram este segmento.
Além disso, ainda conforme o levantamento feito pela ABF, 7,8% das franquias são no formato home based, reforçando também o crescimento dessa modalidade.
“As microfranquias têm conquistado espaço, principalmente, entre os empreendedores de primeira viagem. O suporte e experiência das franqueadoras auxiliam esses franqueados e contribuem para o alcance dos resultados, até mesmo aqueles que não possuem experiência no negócio. Consequentemente, o agronegócio ganha muito com isso, fortalecendo um setor que já é tão grande no nosso país”, analisa Matheus Ferraz, diretor executivo da Reino Rural Franchising, franquia especializada em produtos agropecuários como suplemento nutricional animal e fertilizantes.
Custos operacionais baixos e alta lucratividade
A visão geral do agronegócio brasileiro, para muitos, é de um setor que exige um elevado valor de investimento, além de um custo alto para operar a empresa. Porém, isso não acontece com as microfranquias home based, sendo justamente esse o caso da Reino Rural.
Atualmente, o modelo home office da marca conta com um investimento inicial de até R$ 41 mil, incluindo a taxa de franquia de R$ 34.900, capital de giro de R$ 2.100 e taxa de instalação de R$ 4 mil, sendo esse último quesito um valor considerado baixo para uma franquia de agro.
O faturamento bruto médio mensal chama a atenção, podendo chegar a R$ 57.700, conforme o desempenho atingido pelo franqueado. Já o lucro líquido mensal é de R$ 29.400, com o retorno do investimento em cerca de 4 a 6 meses.
Comercialização de produtos é a chave do negócio
Uma característica, de grande valia no agro brasileiro, é empreender com produtos escassos no mercado ou até mesmo de difícil aquisição por parte do cliente final, que é o caso dos fertilizantes e suplementos alimentares.
“Contamos com produtos da linha de suplementação animal (bovinos, equinos, suínos e caprinos), bem como fertilizantes e corretivos do solo, trazendo o que existe de melhor no mercado nutracêutico, evitando perda de produtividade com estresse e/ou descarte do leite ou da carne devido aos resíduos”, detalha Matheus.
Ferraz também ressalta que todos os produtos são certificados, pois são adicionados ao cocho em conjunto a qualquer nutrição oferecida aos animais (sal mineral, ração, etc.). “Ou seja, é dispensado o manejo cansativo ao produtor e estressante aos animais, com redução de custo e aumento de produtividade, sem riscos à saúde humana ou à saúde animal, diferentemente da nutrição convencional.”
Expansão da marca
Ao visualizar essas oportunidades, o franqueado de uma unidade da Reino Rural poderá se destacar em regiões que não são visadas por grande parte dos empresários, como as cidades interioranas. Atualmente, a franquia conta com 33 operações, sendo uma própria e 32 franqueadas.
Desejamos chegar a 40 (quarenta) unidades até o final de 2024 e praticamente todos os municípios do país possuem campos para os nossos fertilizantes, produtos para a pecuária, energia fotovoltaica e produtos financeiros da franquia parceria.