Eles estão presentes em quase metade dos lares brasileiros e são considerados como parte da família. E, não param de crescer. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os animais domésticos, como cães e gatos, nunca estiveram tão em alta entre as famílias no Brasil — já somam mais de 130 milhões.
O movimento de trazer os bichinhos para dentro de casa ao invés do quintal trouxe novas necessidades na saúde e cuidados. De olho nesse mercado em pleno crescimento, está a área farmacêutica, uma das que mais tem potencial de crescimento nos próximos anos. Isso porque quanto mais a tecnologia avança, mais soluções são encontradas para oferecer conforto e saúde aos animais, e os donos gostam e querem ter isso para seus companheiros. Só para se ter uma ideia, em 2017, o setor pet faturou 7,9% a mais que em 2016. É o que mostra a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET), que, em números exatos, representa um faturamento de R$ 20,37 bilhões. Dados muito expressivos e que servem como ótima inspiração.
Criciúma ganha destaque no segmento de franquias
Segundo o IBGE, Criciúma, conhecida como Capital Brasileira do Carvão e do Revestimento Cerâmico concentra mais de 213 mil habitantes. O mesmo levantamento ainda apontou o valor de R$ 32.968,64 no PIB da região.
Não à toa, a cidade é considerada uma das cinco melhores cidades catarinenses para se instalar uma franquia. Segundo levantamento da consultoria Urban Systems, encomendado pela revista Exame, Criciúma é considera uma das 50 melhores cidades para se realizar negócios. Vale reforçar que a cidade arrecada aproximadamente R$ 30 mil por ano com franquias que teve crescimento de 7% em 2018 e tem previsão de aumentar entre 8% a 10% em 2019.
E quem tem ganhado força dentro de todos esses serviços são os pets. Eles mesmos, uma parcela importantíssima de “clientes” que só tem aumentado ano após ano em todo o país. Só em Santa Catarina, por exemplo, ele cresceu 12% em 2017 em comparação a 2016.
Motivos não faltam para empreender
Hoje no Brasil existem dois tipos de empreendedores: os por necessidade e os por oportunidade. Qual a diferença entre eles? O empreendedor por necessidade é aquele que não encontra alternativas naquele momento para sobrevivência e busca com urgência um retorno financeiro. Neste perfil, o que se vê são pessoas que começam qualquer tipo de negócio, de forma rápida, e trabalham no que acreditam que possa render frutos.
Já os empreendedores por oportunidade vão além, se preparam mais, estudam o mercado e tem um pouco mais de tempo para entenderem as necessidades do consumidor e apostar em um negócio que realmente esteja com forte demanda — e é aí que as chances de o empreendimento podem dar mais certo, como foi o caso de Felice e Thiago Pieri, sócios de uma rede de farmácias de manipulação humana com três unidades na região, sendo duas em Criciúma e uma em Forquilhinha.
“Ano a ano o mercado voltado ao atendimento para animais vem crescendo. Percebemos que na região há uma grande procura pela manipulação voltada aos animais, porém tínhamos uma carência de empresas habilitadas a prestar este esse serviço. Foi quando optamos ampliar nosso serviço e atender essa demanda através de uma franquia especializada no segmento” afirmam os sócios.