Com tanta informação à disposição dos jovens hoje em dia, professores utilizam de várias ferramentas e criatividade para manter a atenção dos alunos. Profissionais excepcionais, que se dedicam ao ofício de ensinar, infiltram-se no universo desses estudantes para saber o que pode ser usado em prol do aprendizado.
A Enjoy Inglês Profissionalizante tem cases de sucesso, onde foi primordial a ação em conjunto do corpo docente para identificar as fragilidades e agir de forma engenhosa e assertiva.
Um dos destaques foi com uma turma que tinha dificuldade de se desenvolver nas aulas de gestão, pois parte dos alunos não se concentrava na hora das atividades e não absorvia os conteúdos. Então o professor Murilo Paranhos Silva Campos (tecnologia) junto com outros professores Igor Vasconcellos (administração e gestão) e José Roberto Jesus (tecnologia) montaram aulas de gestão, focadas em simulação de ambiente de trabalho, utilizando o próprio laboratório de computação que lembrava um escritório.
Aproveitaram também que a Enjoy Inglês Profissionalizante utiliza bottons de identificação dos alunos por cargos de empresas e criaram uma hierarquia dentro da própria sala onde haviam: estagiários, assistentes, supervisores, líderes e gerentes. Resultado é que eles conseguiram aproveitar das habilidades sinestésicas para criar um ambiente mais produtivo e os alunos além de começarem a aprender, aplicaram as experiências nos próprios projetos de conclusão de curso.
Outro case de sucesso, que ganha destaque pela importância da descoberta e do resultado foi o do aluno que não conseguia acompanhar e se desenvolver bem no inglês e após algumas aulas, os professores ficaram muito curiosos em entender o porquê dele ter tanta dificuldade. O motivo logo foi descoberto, ele não sabia ler e nem escrever, realidade que o garoto soube esconder muito bem e que aparentava ser um costume antigo. A escola fez uma reunião pedagógica com os familiares confirmando o caso. Após, tomaram a decisão de que os próprios professores ensinariam o inglês para o aluno e, utilizando-se do idioma, fariam com que ele aprendesse a ler e escrever na Língua Portuguesa também. A ação foi dividida entre três professores, dois de inglês e um de português, que aproveitou os conteúdos para fazer o intensivo de Língua Portuguesa. Após um ano e meio de curso, o jovem infelizmente teve que mudar de estado e não conseguiu concluir as aulas, mas já havia desenvolvido a escrita e leitura na Língua Portuguesa. O garoto ficou tão satisfeito com o resultado que prometeu continuar estudando e se formar em pedagogia.
Prestando atenção também ao espaço físico, após mudança de endereço de uma das unidades, havia um ambiente que não se sabia como aproveitar, então os professores Anderson Cavalcante (Inglês), Ednailson Cordeiro (Gestão Administrativa e Inglês) e Tais Santana Alecrim (Inglês), por se destacarem pelas decorações criativas, pegaram o espaço e fizeram o “Selfie Space”, local decorado com base nas atividades da semana ou sobre eventos do mês, para que os alunos tirem fotos e contem suas experiências das aulas e do convívio dentro da escola, o que fez com que a frequência dos alunos nas aulas aumentassem bastante.
Mais uma situação interessante foi sobre confiança. Notou-se que alguns alunos não se desenvolviam bem nas apresentações dos desafios de inglês e nem nas performances, causando frustação neles. Em uma observação nas aulas de input, descobriu-se que os meninos se desenvolviam muito melhor quando ouviam música, ou seja, quando se aplicava a Sugestopedia. Então o professor Caio Pereira da Silva (Inglês) mudou as formas de apresentação dessa turma. Colocou alguns personagens que eram cantores famosos e durante a apresentação tocavam as músicas dos respectivos cantores, melhorando a performance dos meninos. Um deles até fez a coreografia da música 24k, do Bruno Mars, o que deixou ele conhecido como Bruno Mars do Jabaquara.
Essas histórias mostram como a percepção e criatividade dos professores faz toda a diferença no desempenho de um aluno ou mesmo de uma turma inteira.