Neste dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data que propõe a reflexão e a conscientização sobre a igualdade de gênero e o papel da mulher na sociedade, seja em casa ou no trabalho. Cada vez mais as mulheres têm ocupado espaços, principalmente liderando negócios. Segundo pesquisa do Sebrae de 2022, existem cerca de 10,3 milhões de mulheres empreendedoras.
Na rede de ensino de idiomas CNA, por exemplo, dos mais de 1.000 franqueados ativos em todo o país, cerca de 51% são mulheres. Na região Sul, essa proporção chega a 54,5% de mulheres franqueadas CNA. Em seguida vem Sudeste (51%) e Nordeste (45%).
Segundo dados da empresa, as mulheres também são as que mais investem em aprender outro idioma. De um total de 200 mil alunos, aproximadamente 58% são do sexo feminino. Quando falamos de colaboradores, o universo de mulheres também é maior, representando 68% dos mais de 10 mil trabalhadores ativos em toda a rede de escolas do CNA.
Entre as histórias do empreendedorismo feminino da rede de idiomas está Thaise Rebelo, franqueada do CNA na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo e ganhadora do Prêmio Excelência CNA 2023 como destaque nacional pelos resultados atingidos com a franquia no ano passado. A empreendedora começou em 2011 trabalhando na unidade da mãe, que também é franqueada da rede. Nessa experiência, atuou como secretária da unidade, consultora comercial, supervisora, coordenadora e professora.
“Após quatro anos trabalhando internamente na unidade da minha mãe e passando por diversos cargos, me apaixonei pela proposta da marca e pela metodologia de ensino. Resolvi, em uma decisão bem desafiadora, abrir uma unidade da escola na periferia de Vila Velha em 2015, junto com o meu marido”, destacou Thaise.
No ano passado, a empreendedora abriu a segunda unidade do CNA na cidade de São Mateus, interior do Espírito Santo. “É mais um desafio, como foi na primeira escola que montei e conquistamos ótimos resultados. Hoje, vejo que nós mulheres precisamos ter o nosso lugar e protagonismo na vida profissional e sempre prego isso para a minha equipe”, revelou a empreendedora.
Sala com 86 alunos e a compra de materiais didáticos que gerou a primeira franquia da rede
Neusa Albert é simplesmente a primeira franqueada da rede nesses 50 anos de história do CNA. Ela abriu a primeira franquia da escola em 1989, na cidade de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, com 86 alunos em uma única sala, na qual era divulgadora, professora e secretária. A escola continua em operação até hoje.
Quando conheceu o material didático do CNA, na década de 80, a marca ainda nem atuava no modelo de franquia. Ao ver um anúncio da escola, Neusa escreveu uma carta para Luiz Gama (fundador do CNA) e pediu para comprar seus livros. Gama, então, enviou a coleção de livros e, inspirado nesse movimento, iniciou a expansão da marca por meio do modelo de franquias. “Essa escola transformou minha vida de forma privilegiada. Existem muitas histórias conectadas para além do ensino de idiomas, porque é uma escola que aproxima as pessoas, transformando suas realidades para melhor”, destacou Neusa.
A franqueada também pontua que é um prazer estar nessa evolução da marca. “Essas três letras do CNA concretizam sonhos. A escola tem material didático de qualidade, treinamentos oferecidos e visibilidade de marca no mercado”, afirmou a empreendedora.
A ex-professora que juntou a família e hoje tem 8 escolas CNA
Após estudar na rede CNA por quatro anos e depois lecionar inglês por 6 anos, Sedy Novais desejava empreender e, com a experiência adquirida enquanto ajudava seu pai no comércio, a ex-professora decidiu juntar a família, mãe e as duas irmãs, que venderam carro e terreno para ajudá-la a começar o seu antigo sonho: ter a sua própria escola do CNA.
A realização do sonho começou em 2001, com a primeira unidade na cidade de Carapicuíba. Atualmente, Sedy possui 8 franquias do CNA, sendo duas como sócia investidora. “Após a junção da minha família, cada um, depois, foi abrindo a sua própria unidade e no total, contando o meu sobrinho, são 16 escolas da rede, em regiões como Barueri, Perus, Estiva Gerbi, Cajamar, Franco da Rocha, Caieiras e Embu-Guaçu”, revelou.
Segundo Sedy, o empreendedorismo feminino no Brasil ainda tem muitos desafios, mesmo com as mulheres sendo bem respeitadas no ramo educacional. “Nós mulheres, precisamos nos reinventar e estar abertas ao novo todos os dias para conquistar cada vez mais o nosso espaço no mercado de trabalho”, pontuou.