A população mundial está sofrendo com os impactos do novo coronavírus na economia. A Organização Mundial de Saúde decretou pandemia em relação ao COVID-19. A orientação da OMS é de que a população evite sair de casa e ficar em aglomerações. Em diversos estados do país, governantes decretaram quarentena por duas semanas para evitar a proliferação do vírus.
Com a baixa circulação nas ruas, muitas empresas de restaurantes passaram a adaptar seus modelos de negócios para atingir o público alvo. Considerado pela Associação Brasileira de Franchising, uma tendência para o setor de franquias, as dark kitchens estão vendo seus números subir durante a quarentena.
Os Dark Restaurants ou Dark Kitchens são empresas de alimentação que apostam em delivery, sem atendimento presencial ao consumidor. Essa modalidade está ganhando espaço cada vez mais entre os consumidores, uma vez que o modelo de negócio em delivery movimenta quase R$ 1 bilhão de reais mensal no país, segundo dados da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.
No mercado de franquias a modalidade ainda está ganhando espaço. A capixaba N1 Chicken é uma das empresas que já nasceu com esse conceito. Fundada em 2017 por cinco jovens empreendedores, marca brasileira, mesmo com nomeação em inglês, a rede se apoia em três pilares: criatividade, colaboração e simplicidade. Como o próprio nome diz, seu carro chefe é a produção de frango frito crocante, que é preparado com tempero secreto.
No mês de março, a rede viu seu faturamento crescer 41% devido ao período de isolamento voluntario. “Desde a primeira semana que foi aconselhado a quarentena, nossas vendas cresceram consideravelmente”, comenta Luiz Henrique Castro, gerente de expansão da marca. O N1 estima que os próximos meses esse crescimento se mantenha.
Sabendo da importância do isolamento social, a rede criou uma cartilha de recomendação para instruir os franqueados a disponibilizarem álcool 70% a toda equipe da unidade, higienizar as máquinas de cartão depois de cada uso e reforçando o uso de máscaras e luvas, algo já de costume. “Criamos também posts de conscientizar aos nossos clientes, informando que, após o contato com nossos motoboys e antes de consumir o pedido, lavar as mãos com água e sabão”, finaliza.