Com cuidados extras e convívio mais próximo da família, cães e gatos vivem mais

Atualmente os cães e gatos vivem muito mais do que viviam antigamente. Um dos fatores principais é que eles têm papel mais importante na vida das pessoas e, consequentemente, ganham uma atenção especial de seus tutores.

“Acredito que essa mudança se deve também à evolução da medicina veterinária, mas principalmente ao fato de o pet, hoje, ser considerado um membro da família, muitas vezes ocupando o papel de filho”, afirma Cinthya Ugliara, veterinária da rede de petshops Petland do Brasil, uma das marcas do Grupo Brasil Pet.

Hoje, cães e gatos vivem em média 15 anos. A expectativa de vida dos cães pode variar de acordo com o tamanho do pet, segundo Cinthya. “Cães de porte pequeno tendem a ter uma expectativa de vida maior do que cães de porte grande e gigante. Considerando esta informação podemos dizer que a expectativa de vida dos cães varia de 12 a 18 anos”. Portanto, a longevidade desses animais aumentou consideravelmente nos últimos anos. Na década de 80 os pets viviam em média de 10 a 12 anos.

E quanto mais velhos, mais atenção os animais precisam e merecem, pois assim como os humanos, o risco de doenças aumenta com o passar dos anos. “O aparecimento dessas doenças não pode ser motivo de abandono, pensando que seu melhor amigo, neste momento, irá necessitar de ainda mais amor e cuidado. O amor que o fez acolhê-lo deve ser o mesmo por toda sua vida independente de idade”, lembra a veterinária. Por isso, explica Cinthya, um dos principais focos da Petland é o bem-estar animal. “Para o aumento da longevidade do pet é necessário investir na qualidade de vida. Pensando nisso, a empresa tem nas 100 lojas, distribuídas em 17 estados, profissionais capacitados para orientar os tutores a oferecer as quatro necessidades básicas de cada pet. São elas: comportamento, ambiente, manutenção e nutrição”.

Mais da família 

Cinthya recorda que, no passado, os pets ficavam no quintal da casa, hoje estão do lado de dentro, assistem tv no sofá e até dormem na cama com seus tutores. “Essa proximidade e maior preocupação com esse novo membro da família fez com que as pessoas passassem a notar qualquer mudança no comportamento do pet, como a diminuição do apetite, do interesse por brincadeiras e passeios, alguma alteração na quantidade ou aparência de urina e fezes, ou até uma tosse esporádica”, diz. O resultado dessa maior atenção dada ao pet é uma maior frequência de visitas ao veterinário, possibilitando o tratamento de doenças que outrora nem eram diagnosticadas.

Desta forma, na Dra Mei, franquia de clínicas veterinárias lançada pela Petland no Brasil em 2018, há um trabalho focado em medicina veterinária preventiva. “Nossos veterinários buscam realizar diagnósticos precoces e dessa forma podemos combater as doenças na fase inicial, possibilitando uma maior chance de cura, qualidade de vida e longevidade”, garante Cinthya. “Frequentemente realizamos ações para informar e orientar os tutores sobre a importância da prevenção, que vai desde a vacinação e vermifugação periódica até as cirurgias de castração e exames de rotina anuais”.