Mais do que superar as dificuldades de 2021, a rede catarinense Café Cultura conseguiu ampliar suas vendas, chegando a duplicar o faturamento em relação a 2020. Novas lojas em novas praças, cardápios cada vez mais variados e atenção aos projetos de franqueados foram alguns destaques da marca, que chegou a conquistar diversas premiações.
O Café Cultura foi apontado como a quinta maior franquia de cafés do país pelo Prêmio Melhores Franquias 2021. No Prêmio Design de Varejo 2021, foram três destaques: a unidade Village Mall Rio de Janeiro foi 1º lugar na categoria Quiosque de Alimentação (também citada como Loja do Ano com maior pontuação entre os jurados), e a unidade Batel de Curitiba, 1º lugar em Lojas de serviços de alimentação de médio porte.
A rápida adaptação à realidade da pandemia foi um grande diferencial para a rede. 2020 foi um ano difícil para todos os setores, que já esperavam uma queda em rendimentos. Com um planejamento sólido e maleável, o Café Cultura conseguiu apostar em um delivery e novas formas de vendas. A marca preparou um suporte para franqueados, indicando melhores formas de lidar com gastos e gerenciar custos. “O Café Cultura oferece suporte ao franqueado em aspectos como análise econômica e de viabilidade, assessoria no projeto arquitetônico e programa de treinamento, entre outros”, explica a CEO da rede, Luciana Melo. Assim, nenhuma loja foi fechada desde o início da pandemia. Pelo contrário: onze novas unidades foram inauguradas, nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, Balneário Camboriú, Canoas, Caxias, Rio de Janeiro e São José.
Os planos de expansão que, em 2019, ainda caminhavam lentamente, ganharam um novo desempenho em 2021. Com vacinação e abertura segura de espaços públicos, criou-se um cenário propício tanto para renovar espaços estabelecidos quanto inaugurar novas lojas — especialmente na segunda metade do ano. Em 2019, foram inauguradas 5 unidades e, em 2020, duas novas praças foram incluídas na rede. Ou seja: só em 2021, os números de unidades foram superiores aos dois anos anteriores.
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O sucesso é refletido também em faturamento. Em 2019, chegou a R$ 15 milhões. A pandemia desacelerou os ganhos do ano seguinte, atingindo mais de R$ 11 milhões. Mas em 2021, os valores mais que duplicaram em relação a 2020. Antes mesmo de encerrar o ano, o Café Cultura passou dos R$ 25 milhões de rendimento.
Qualidade
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Além de um gerenciamento integrado e preocupado com o sucesso de cada franquia, o Café Cultura destaca o padrão de qualidade de suas lojas, essencial para fidelizar o público. Os cardápios são adaptáveis para o tamanho das lojas — sejam os mini-bistrôs (de menus completos) ou quiosques (focados nos maiores sucessos do Café Cultura). Pedidas sazonais, como o cardápio de verão e o de Natal, também são ideais para apresentar novidades e variedade. “Conseguimos moldar um modelo de franquias que oferece diferentes tamanhos das operações, favorecendo o crescimento da rede, pois os variados estilos aumentam as possibilidades de o franqueado encontrar um empreendimento dentro de suas expectativas”, detalha Luciana Melo.
Um destaque do Café Cultura é o formato Farm to Cup, ou seja, o cuidado com os grãos de café desde o plantio até a xícara. Toda a cadeia de produção é analisada pelo casal Joshua Steven e Luciana Melo, que fundou a rede catarinense em 2004. Produtores parceiros no Espírito Santo e São Paulo com grãos 100% arábica de origem controlada, em altitudes acima dos 1000m, fornecem o café. Após inspeção, os frutos são levados ao Café Cultura Lab, laboratório próprio da rede para torrefação e elaboração dos blends, que chegam às lojas e, também, podem ser comprados online para degustar em casa. São cinco blends tradicionais, além de edições especiais temporárias, como a de Páscoa e a de Natal.
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As lojas contam com opções gastronômicas para o dia todo. Durante a manhã, o café é acompanhado de pedidas como misto-quente, croissant de queijo ou waffles com acompanhamentos variados, entre outros. Pode-se optar também pelos brunches, combinando elementos como o Café Brasileiro: uma porção de pão de queijo, um misto-quente, bolinho, salada de frutas, café e suco de laranja. Há diversas escolhas de lanches, dos Paninis (sanduíches abertos feitos com pão de fermentação natural) e os omeletes. Pratos únicos e frescos são boas pedidas para o almoço, e as sopas são ótimas para jantares em noites frias. As sobremesas passeiam por sabores como Torta de maçã com amêndoas, Brownie e Torta de chocolate cremoso sem glúten, entre outros. Além dos cafés, o Café Cultura tem uma variedade de bebidas que vão de frappès, sucos e smoothies a drinks e cervejas.
Estabelecida no Paraná, em Santa Catarina, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a rede Café Cultura busca novas praças para 2022. O sistema de franquias tem funcionado muito bem para o crescimento da marca. O investimento inicial de R$ 300 mil para o modelo quiosque, indicado para uma unidade do Café Cultura que tenha retorno estimado de 24 a 36 meses com faturamento médio de R$ 75 mil. O pagamento de royalties é de 5% sobre o faturamento bruto, além de 1,5% para fundo destinado à propaganda.