A rede de franquias Bibi Calçados deve iniciar ainda neste ano a abertura de unidades de franquias no exterior, revelou a diretora de varejo da rede, Andrea Kohlrausch.
“Fizemos algumas visitas a alguns shoppings apresentando a marca e agora, esse ano, achando um bom ponto e uma boa negociação, a gente vai começar a realmente a abrir lojas”, conta.
Em conversa com o Mapa das Franquias, Kohlrausch explicou que a rede já estava estudando há um ano alguns mercados estratégicos, entre eles os Estados Unidos, onde a Bibi Calçados deve abrir as primeiras unidades próprias no exterior ainda este ano.
“Os EUA já tem toda uma questão jurídica, além do mercado mais competitivo. O mundo todo quer vender para os EUA e é um mercado que já esta sendo estudado. A gente já tem conversado com muita gente por lá, mas ainda não posso dizer de fato se vai ser uma franquia”, explica a diretora da Bibi Calçados.
Kohlrausch conta que paralelamente a esse processo haverá a abertura de franquias em mercados nos quais a marca já estava presente há mais tempo e com uma maior demanda local pelo processo de franquia, como Bolívia, Panamá e Peru, onde a marca mantem negócios há mais de 20 anos.
“Temos relacionamento no mundo todo e diversos parceiros. Hoje a gente exporta pra Ásia, inclusive em Hong Kong, na China, temos parceiros que trabalham muito loja dentro de loja”, explica a diretora da Bibi Calçados.
A empresa já exporta cerca de 27% de sua produção em fábricas próprias para 65 países, e espera, com a expansão, aumentar em 20% essas exportações, além de 20 a 30% no faturamento médio das suas unidades franqueadas, passando de 75 para 100 unidades.
O momento, além de tudo, é propício, com o real desvalorizado diante do dólar (o que barateia a aquisição de produtos, marcas e franquias brasileiras por empresários capitalizados em dólar) e na América Latina, onde a Bibi começa sua expansão, o cenário político acena com boas novidades, como a mudança política na Argentina, país onde a marca atua há 30 anos.
“O calçado brasileiro sofria algumas restrições para passar pela Argentina e isso às vezes levava até 180 dias, o que provavelmente vai mudar. Essa relação bilateral mais próxima propicia uma segurança maior pro investidor também pensar na economia brasileira em longo prazo”, explica Kohlrausch.
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