O avanço da medicina e da qualidade de vida impacta diretamente em muitas decisões ao longo dos anos na vida de milhares de brasileiros. Com isso, é possível visualizar uma alta na procura de pessoas com mais de 60 anos em empreender, resultando no chamado “empreendedorismo prateado”.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até o ano de 2060 de cada quatro brasileiros um será idoso, resultando em 25% a 30% da densidade populacional. Isso gera total condições para o empreendedorismo prateado, pelo fato de haver um público que estará profissionalmente ativo e em busca de uma nova carreira.
Atualmente, dos 53 milhões de empreendedores do país, 49% tem mais de 50 anos, além de ser os que mais empregam no Brasil, segundo pesquisa feita pelo Sebrae. De acordo com a World Lab, o grupo de consumidores que mais vai crescer até o ano de 2030 é o com mais de 65 anos.
Geralmente, esses empresários buscam por investimentos mais seguros, com isso, o mercado de franchising tem sido um dos principais nomes para o empreendedorismo prateado. Conforme o último levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), 1,6% dos que buscam por investir em uma franquia já tinham se aposentado.
Aos 76 anos, o engenheiro civil Sérgio Alves, enxergou uma oportunidade de continuar empreendendo e resolveu deixar a aposentadoria de lado por algum tempo para abrir uma unidade da franquia Solário Piscinas no estado de Mato Grosso do Sul. “Ser empresário e empreender está na minha alma, com isso, creio que posso ser muito útil, ainda mais pela minha vasta experiência.”
Início da carreira
Antes de investir em uma unidade da Solário, Sérgio trabalhou por 18 anos em uma grande rede de supermercados, onde ele era o responsável por ser o gerenciador de obras das unidades. “Minha função principal era de gerenciar desde as reformas até as construções de novas lojas e depósitos da rede.”
Após esse período como funcionário da rede, o engenheiro civil investiu em uma franquia de piscinas. Porém, após o término do contrato, o empreendedor resolveu que queria continuar no ramo, só que com a Solário e com a ajuda de sua esposa no negócio.
“Quando encerramos o contrato com a outra rede de piscinas, vimos que era um bom setor para continuarmos investindo. Com isso, juntamente com a minha esposa Daniela Talhari Zanetti Alves, que também é engenheira civil, resolvemos investir em uma unidade da Solário”, comenta o franqueado.
Primeiros passos na Solário
No ano de 2021 Sérgio inaugurou a sua unidade que fica localizada em Três Lagoas-MS, na avenida Capitão Olinto Mancini, 3535. Além disso, ele explica que decidiu pelo segmento de piscinas pelo fato de ser uma área em que já trabalhava e tinha experiência.
“Optamos pela Solário por se tratar de uma empresa sólida no mercado, com anos de experiência e que poderia nos oferecer um grande respaldo para dar sequência ao negócio da melhor maneira possível”, salienta Alves.
Como em todos os negócios, o começo não foi fácil, encontrando algumas dificuldades no caminho, mas que logo foram sanadas. “Tivemos problemas com a mão de obra na cidade, pois não estavam atendendo as nossas exigências na execução do trabalho. Também tivemos dificuldades por estar em meio a uma pandemia e por estarmos começando um trabalho novo”, detalha Sérgio.
Mas, atualmente, o franqueado da Solário diz que os problemas de início estão resolvidos e que a expectativa com o negócio é alta. “Um grande benefício que encontramos é o contato direto com as pessoas, além de vermos a satisfação de cada uma delas após entregarmos a piscina com a instalação completa.”
Planos para o futuro
O empresário explica que a administração da unidade é feita apenas por ele e a sua esposa. Além disso, ele afirma que o investimento inicial feito por eles na época foi no valor de R$ 100 mil, incluso a execução da loja, carreta, móveis e o mostruário.
Sérgio ainda não está aposentado, porém ele conta que já entrou com o processo de aposentadoria, pelo fato de ter tido um problema de saúde, só que isso não será um impeditivo para que continue empreendendo.
“Empreender está no meu sangue e, no momento, não penso em parar, vejo que ainda tenho muito a contribuir ao setor. Além disso, a minha vontade é de adquirir mais uma unidade da Solário e continuar no setor por muitos anos”, finaliza Sérgio.