Ao contrário do que se imagina, algumas empresas têm conseguido manter suas atividades em expansão. É o caso da AcquaZero, franquia com foco em limpeza e conservação automotiva. Mesmo com a crise econômica e política, a rede já bateu a marca de 17 unidades vendidas em 2016 e espera encerrar o ano com mais 50. A empresa agora conta com mais de 230 unidades espalhadas pelo país e, desta vez, o foco está fixado na região nordeste.
Somente em 2016, foram sete franquias inauguradas. Mas, a AcquaZero não trabalha apenas com lojas físicas e dez licenciamentos, que independem de espaços fixos, foram vendidos.
Para Marcos Mendes, fundador da rede, os resultados são animadores e refletem os esforços por parte da empresa para que a rede voltasse a ocupar o espaço que lhe pertence no mercado.
“Este ano reduzimos os valores dos licenciamentos e aumentamos a quantidade de serviços oferecidos. Além disso, já há algum tempo, começamos a parcelar os valores de investimento em até três vezes no cartão de crédito”, explica o CEO.
Sob o slogan “não lavo, eu limpo”, a rede é referência nacional quando se fala em estética automotiva. Os serviços oferecidos são: limpeza ecológica, enceramento, cristalização de vidros, limpeza técnica de motor, impermeabilização de estofados, higienização de ar condicionado, higienização de estofados, limpeza e hidratação de couro e revitalização de plásticos.
Entre outros fatores que explicam a expansão da AcquaZero, a queda nas vendas de carros novos é um deles. De acordo com o último boletim divulgado pela Fenabrave, houve uma queda de 25,4% nas vendas de veículos em relação ao primeiro semestre de 2015.
“O brasileiro postergou o plano de comprar o carro zero e o comportamento imediato é cuidar do que já está na garagem. O cliente que vinha apenas para deixar o carro limpo hoje recebe a orientação de um consultor especialista na área de conservação”, diz Mendes sobre a nova tática de mercado.
Marcos ainda explica que o foco da rede se concentra no nordeste por conta da grande oportunidade que a região representa.
“É uma região emergente. Algumas redes estão focando nesse pedaço do Brasil e não queremos ficar para trás”, explica o empresário.
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