Este cenário de incertezas tem tirado o sono de muitos donos de empresas. Principalmente de pequeno ou de médio porte. O isolamento social, devido a COVID-19, exigiu muito mais do que estávamos esperando. Foi preciso reduzir carga horária, salário, acostumar-se ao Home Office, investir em tecnologia, negociar com fornecedores, reduzir valores em contrato dos serviços prestados, entre outras ações.
Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) estima-se que o setor do comércio e serviços tenha um impacto negativo que supere os R﹩100 bilhões nos próximos meses.
Surge então o principal questionamento: O que fazer e como fazer para superar estas adversidades?
A resposta, segundo Wilson Giustino, fundador do CEBRAC (Centro Brasileiros de Cursos): “Acredite no seu trabalho, e tenha a ciência que tudo isso vai passar! Eu enfrentei crises como a hiperinflação dos anos 90, os momentos de instabilidade política com impeachment, a crise de 2008, e estou atuando há 25 anos com o CEBRAC. O que nos manteve firme foi a resiliência e a certeza que somos uma franquia feito por pessoas para pessoas”.
• Planejamento
O primeiro passo é rever o seu fluxo de caixa e como a operação do seu empreendimento funciona. Adequar a este momento e rever os custos, cortar gastos e otimizar o seu tempo e dos demais colaboradores da sua empresa. Adeque os seus objetivos ao momento atual.
• Revisão de contratos com fornecedores
Este é o melhor momento para negociar com fornecedores. Reveja os contratos de prestação de serviço, e se for cancelar algo opte pela redução da carga horária do seu prestador. É possível conseguir também a negociação do seu aluguel/ponto. Lembre-se que as operações no varejo tendem a voltar ao normal ainda neste semestre.
• Funcionários
Rever a equipe, não necessariamente equivale a demitir. Mas adequar as funções ao Home Office ou reduzir as jornadas de trabalho. De acordo com a MP 927 pode também ser adotado o uso de banco de horas e antecipação de feriados e férias individuais ou coletivas. Lembre-se que muitas cidades irão retornar com o comércio/negócios ainda neste mês. As pessoas são os melhores ativos de uma empresa.
• Linha de crédito para capital de giro as franquias ou MEI
A ABF (Associação Brasileira de Franchising) está em articulação com associados e outras entidades desde o começo da pandemia. Foram criados comitês para o gerenciamento da crise com as franquias e já houveram diversas mesas redondas que buscam soluções neste período para os negócios.
“Esses comitês devem ser mantidos. Aquelas franqueadoras que ainda não os criaram devem se articular para isso, envolvendo os franqueados inclusive. Muitas redes têm reforçado suas plataformas de e-commerce e delivery ou criado alguma oferta diferenciada para os clientes”, afirmou André Friedheim presidente da ABF
A Associação evidenciou que para novos pedidos de capital de giro há articulação com os principais bancos privados e entidades como o BNDES.
Caso você seja MEI há diversos bancos com linhas de crédito com taxa de juros reduzida. Pesquise e compare as taxas.
• Ter criatividade e investir no online: Se informe!
É necessário enxergar no mercado novas oportunidades como aconteceu com os serviços online e de entregas. Essa pode ser a grande saída para continuar gerando renda e fazer o negócio não fechar as portas. Caso tenha um negócio que não consiga operar online se informe nas redes sociais do CEBRAC, sempre damos dicas por lá. Se informe também pelos portais de empreendedorismo.