Segundo a plataforma do Spotify, o consumo de conteúdo subiu 330%, principalmente com os podcasts que cresceu 67% em 2019. Vendo esse crescente exponencial, o Spotify, nesta última semana, lançou sessões exclusivas com os assuntos e produtores de conteúdo.
Seja para saber das principais notícias, para o entretenimento, ou para entender melhor um assunto, o fato é que esse formato caiu no gosto dos brasileiros, atingindo 40% dos internautas. Em 2020, até agora, o Top 3 é ocupado respectivamente pelo Brasil, Reino Unido e Canadá, segundo o State of the Podcast Universe, publicado pela Voxnest.
Com o isolamento social, causado pela COVID-19, muitas empresas investiram neste formato para espalhar o conteúdo. Como é caso de podcasts para se aprender algum idioma. “Para nós foi natural migrar para este tipo de plataforma, lá temos mais liberdade e descontração com os alunos” afirma Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas, que iniciou o formato em junho e vê uma grande aceitação dos alunos.
Para Renata Palomo que coordena o podcast da Minds São Caetano, o aluno ter esse complemento é muito importante. “Às vezes o estudante não tem tempo para ver vídeos, ou assimilar algum conteúdo e o podcast facilita isso. Estamos tendo um bom retorno, até dos alunos com mais idade que achamos que iriam ter dificuldades estão se mostrando bem felizes com os conteúdos”, afirma.
Um dado interessante extraído no relatório dos podcasts da Minds Idiomas de São Caetano do Sul é que 40% do público do seu podcast está no exterior (30% dos Estados unidos, e 10% Irlanda). No Brasil, temos 60% do público.
Pensando nisso, as especialistas em educação da Minds Idiomas, prepararam uma lista com 3 motivos para aprender inglês através de podcasts:
• Praticidade
O podcast, pode ser ouvido em qualquer parte do dia, já que não tem imagem permite que quem esteja ouvindo faça outras coisas. Como estar no ônibus ou andando pela rua. Pode ser baixado e ouvido mesmo offline, o que não consome dados.
• Memorização
Ouvir os conteúdos, fazem com que eles se fixem mais no cérebro, pois mesmo que a atenção não esteja voltada para o aúdio, o cérebro está sendo munido com as informações. E cria a vivência da língua melhorando também o “speaking” que é a parte da fala e construção de frases.
• Sem pressão
Os conteúdos são mais leves e a linguagem não é a mesma da sala de aula, além de praticar o “listening”, que é a parte de audição do inglês e amplia o vocabulário sem mesmo nem perceber. Facilitando ainda mais o entendimento não só da linguagem formal, mas também de gírias e expressões utilizadas no dia – a – dia. Aliado ainda com um curso de inglês, os benefícios podem ser maiores e facilitarem o aprendizado.