Os resultados positivos da TastySalad Shop são atribuídos ao modelo de negócio – novidade no país em 2014 – e as práticas de gestão. O carro-chefe da Tasty são as saladas, os sucos e os bowls, servidos do horário de almoço até o início da noite. Na loja não há garçons, seguindo o estilo fast casual.
Também há opções para quem não simpatiza com saladas, como sanduíches, quiches, sucos naturais e sobremesas. Quem não tem tempo de consumir no local pode recorrer a produtos embalados já prontos, e sempre frescos, nas geladeiras de auto serviço.
“Faltavam opções de alimentação em formatos leves em Curitiba”, conta Patrícia. Em cada unidade, o investimento foi de aproximadamente R$ 350 mil, com prazo de retorno estimado em 30 meses e necessidade de seis a oito funcionários.
Versão compacta, sucesso imediato
Outra característica da empresa não está visível aos consumidores. Os sócios criaram o negócio a partir do princípio do produto mínimo viável, muito comum no contexto das startups.
No início, o casal lançou uma versão bem simples da loja, para testar a viabilidade do negócio. “Você não sabe o que o cliente quer, não sabe qual vai ser o retorno, então o ideal é não investir todo o capital disponível de início”, explica Patrícia. Na largada, eles investiram parte do capital disponível e planejaram vender apenas saladas para viagem.
Em menos de um mês, com a aceitação do público, tiveram de comprar móveis para acomodar os clientes que queriam estar no local. “Foi tudo mundo rápido”, lembra Rodrigo.
