Tradicionais pontos de circulação de pessoas e, consequentemente de vendas, os aeroportos brasileiros estão despertando o interesse dos investidores interessados em abrir uma unidade fraqueada. Na onda da ‘obrigatoriedade de expansão’ por conta dos eventos esportivos a serem realizados no País (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos), os aeroportos se preparam para ganhar um mix de lojas semelhantes aos centros comerciais.
Um dos exemplos é a rede de lojas de bijuterias, Sobral Design, que conta com 15 unidades no País e presente nos aeroportos Santos Dumont e Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, e no aeroporto internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos. A abertura de lojas da Sobral Design em aeroportos, segundo o fundador da rede, Carlos Sobral, foi uma das principais mudanças de um reposicionamento de marca.
Outro bom exemplo no mercado é a estratégia da IRB, que detém as franquias da Pizza Hut na Grande São Paulo, e pretende ampliar sua atuação em aeroportos do País. Com previsão, leia-se autorização da Infraero (que administra os aeroportos do País), a rede tem autorização para abrir quatro novas unidades. Serão dois restaurantes no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um em Congonhas e outro em Brasília.
No novo terminal do Aeroporto de Guarulhos já foram inauguradas duas unidades. O restaurante que há anos existe no mesmo aeroporto é uma das unidades que mais venda no mundo, segundo a rede.
No caso da Pizza Hut, o investimento para a abertura de uma franquia em terminais aeroviários varia entre R$ 2,5 milhões e R$ 3,5 milhões, de acordo com o tamanho.
No aeroporto paulistano (Congonhas), a nova unidade contará com cerca de 150 m² e atuação quase exclusiva na área do desembarque.