Um termômetro para as franquias de vestuário

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), no primeiro trimestre de 2014, a produção brasileira para o segmento de vestuário teve crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. Já no segmento têxtil houve uma queda de 5,3% no acumulado do ano. 

No mês de março, a produção brasileira do segmento de vestuário teve queda de 0,6% e a do setor têxtil teve queda de 1,0% em relação ao mês anterior.

Se comparada a produção de março de 2014 com março de 2013,  a produção física da indústria do vestuário teve queda de 1,7% % e a do segmento têxtil queda 5,8%.

Comércio Exterior – Nos primeiros três meses do ano, somente as importações de vestuário apresentaram aumento de 7,9%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013. Essa variação foi de 1,8%, em toneladas, segundo dados do Sistema Alice/MDIC. 

Já as importações de têxteis e confeccionados, entre janeiro e março deste ano, cresceram 4,3%, em valor. As exportações caíram 7,2% enquanto o crescimento do déficit na balança comercial no período foi de 6,4%, em relação ao mesmo período de 2013. Os especialistas da Abit acreditam que o déficit deve ultrapassar os U$ 6 bilhões, novo recorde.

Varejo (dados IBGE) – Em março, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve queda de 7,3% e a Receita Nominal teve queda de 2,3%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.


Já no acumulado do ano (janeiro – março), o volume de vendas no setor cresceu 0,5% e a Receita Nominal aumentou 5,8%, se comparado à janeiro-março de 2013.
No comparativo entre março de 2014 e fevereiro de 2014 o volume de vendas caiu 0,8% e a Receita Nominal apresentou crescimento de 0,2%. (Dados com ajuste sazonal) 



Emprego (CAGED) – O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em março, foi de 2.038 contra 6.361.  No acumulado do ano (de janeiro a fevereiro), o saldo de emprego ficou em 15.110.

O impacto desse cenário também já se reflete no segmento de varejo e, consequentemente, das redes de franquias. Para quem pensa em investir em franquias do setor de vestuário é o momento para pensar.

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