Do CLT ao CNPJ: como brasileiros transformam demissões e desafios em negócios milionários

Histórias de empreendedores que saíram do emprego formal para franquias de seguros mostram que planejamento, apoio de redes consolidadas e atendimento humanizado são chave para crescer e conquistar autonomia financeira

Joubler Vilela e Rayane Moschen

A busca por autonomia profissional e propósito tem levado brasileiros a repensar o caminho tradicional da carreira. Um movimento crescente é a transição da carteira assinada para o empreendedorismo e, dentro desse universo, o modelo de franquias tem se destacado, especialmente no setor de seguros.

Em Vila Valério, pequena cidade do Espírito Santo com cerca de 14 mil habitantes, o casal Joubler Vilela e Rayane Moschen decidiu dar um passo ousado: deixar seus empregos formais e apostar no empreendedorismo. “Muitos perguntam por que não abrimos uma corretora independente. Contar com a força de uma grande marca do franchising brasileiro, como a Seguralta, nos trouxe respaldo e confiabilidade desde o início”, explica Rayane. Além da reputação, o atendimento humanizado é diferencial. “Sempre fizemos mais do que o esperado, e isso gerou uma rede de indicações que ajudou a gente a chegar onde estamos”, completa Joubler. Com pouco mais de três anos de franquia, o casal já está na casa de mais de 1 milhão de comissão recebida anualmente.

Outro exemplo é Adriano Brito de Barros, que largou um emprego de empilhador e com disciplina e estratégia, transformou a unidade da Seguralta, em Feira de Santana – BA, em um negócio de destaque, com mais de 2 mil clientes, vendendo diariamente seguros auto e faturamento superior a R$ 1 milhão em 2024. “Se você tem um sonho, coragem e um mínimo de recurso, vá. A ação é o que transforma”, aconselha ele.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de Serviços e Outros Negócios, que inclui franquias de seguros, cresceu 11,5% em faturamento no segundo trimestre deste ano, reflexo do interesse por modelos que combinam baixo custo inicial, operação simplificada e demanda recorrente.

Essas histórias mostram que, com planejamento, apoio de uma rede consolidada e foco no atendimento, a transição do CLT para o CNPJ pode unir propósito, estabilidade e liberdade financeira um caminho que vem se consolidando como tendência do novo empreendedorismo brasileiro.