Conforme a Pesquisa de Desempenho do Franchising, elaborada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), as franquias movimentaram R$ 69,9 bilhões no 2º trimestre de 2025, sendo que, somente o segmento de food service foi responsável por 14,2% deste total, transacionando o equivalente a R$ 10,5 bilhões.
Os dados revelam um cenário promissor para as marcas que preparam e vendem alimentos para consumo ‘fora de casa’, sobretudo as redes especializadas em pizza, que, conforme a Pesquisa com Pizzarias, elaborada pela Associação Pizzarias Unidas do Brasil (Apubra) em parceria com a Galunion, representam 20% de todo o mercado nacional de pizzarias. Um exemplo é a Pizza Prime, maior rede brasileira de pizzarias, que prevê encerrar 2025 com 100 lojas em operação e faturamento de R$ 180 milhões, um crescimento de 27.8% em relação ao ano passado, quando faturou R$ 140 milhões.
Segundo Gabriel Concon, fundador e CEO da Pizza Prime, a expansão das pizzarias no franchising está diretamente ligada ao potencial de escala do sistema, que oferece operações validadas, suporte técnico e inteligência de gestão estratégica para reduzir os riscos e ampliar as chances de crescimento. O executivo ressalta que o êxito também é reflexo das mudanças no comportamento do consumidor. “A demanda por delivery, atendimento ágil e experiências gastronômicas mais acessíveis cresce a cada ano, e isso impulsiona os negócios que unem qualidade e conveniência, garantindo ao segmento um ritmo constante de desenvolvimento”, afirma.
Para o especialista, o triunfo do franchising no segmento de alimentação, em especial no mercado de pizzarias, passará, cada vez mais, pela integração da tecnologia como rotina na operação do negócio. “Modelos enxutos não significam operações simples demais — pelo contrário, exigem tecnologia para manter eficiência e reduzir custos. Deste modo, quem investir no setor, precisará ser progressivamente receptivo à incorporação de sistemas de gestão integrada, plataformas de delivery próprio e soluções para controle de estoque em tempo real, que possibilitem operar com margens mais saudáveis e reduzir desperdícios”, finaliza.






