De Itapema, em Santa Catarina, para o mundo. A Rede de franquias de dita tendências nas cafeterias mais frequentadas do Brasil pelas inovações no segmento gastronômico ganhou o público canadense e o reconhecimento internacional. O selo de franquia internacional pela ABF, a Associação Brasileira de Franchising impulsiona ainda mais o projeto de expansão da marca em outros mercados.
“Quando se ouve falar de expansão internacional, infelizmente nos deparamos com narrativas que não correspondem ao título de fato. Para essa chancela é necessário seguir critérios jurídicos rigorosos e não simplesmente ter um endereço de escritório no Exterior”, explica Bruna Vieira, uma das fundadoras do Café Du Centre, que estudou por mais de um ano como levar a proposta para a América do Norte.
O Café Du Centre chegou ao Canadá depois de ter sido provado por turistas no Brasil, que se surpreenderam com o potencial do negócio e se interessaram em levar a marca para o Exterior. “Foi preciso dominar a legislação local, conhecer bem os costumes, compreender nuances da gastronomia canadense e essencialmente a cultura desse povo, tudo isso sem perder o toque brasileiro”, comenta Bruna.
Inovação e bom gosto
A premiação pública entre as franquias mais bem posicionadas do Brasil é mais um título para o Café Du Centre, que está entre as melhores cafeterias do País desde que inaugurou a matriz na região conhecida como Costa Esmeralda, a 70 quilômetros de Florianópolis. Entre os principais destaques está sem dúvida a inovação. Quem entra, tem a imediata sensação de estar em Paris. O ambiente impressiona. Frequentadores se vestem elegantemente para um cafezinho. Mulheres de salto e homens de terno desfilam pelo espaço inspirado pelas decorações parisienses. Bem em frente ao lustre imponente, clientes fazem uma parada estratégica para fotos. Móveis estofados e paredes acortinadas transformam o expresso em um evento. Ao fundo, a sintonia de uma rádio francesa se mistura ao perfume das delícias do menu: taças desconstruídas, croissants repaginados e bebidas, que apresentam os clássicos sabores com um toque de brasilidade ousada das sócias-irmãs Paula e Bruna Vieira.
A força de uma expertise brasileira no mundo
Não é apenas um lugar bonito com um serviço gostoso e uma experiência exclusiva. Trata-se de um negócio lucrativo, que no auge da pandemia, em 2020, ano adverso para muitos segmentos, movimentou cerca de 30 bilhões de reais no País, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Café (ABIC). Esse grão moído, bem coado ou expresso, com ou sem leite e tantas combinações possíveis, faz parte do gosto popular. De acordo com a ABIC, pesquisas indicam que 95% da população brasileira consome o café de alguma maneira, índice que colocou o Brasil em segundo lugar no ranking de consumo mundial, conforme análises da OIC, a Organização Internacional do Café.
O próximo movimento vanguardista do Café Du Centre está na implantação de novos modelos de negócios pelos Estados brasileiros. O novo protótipo de franquia tem um tamanho menor, um mix de produtos reduzido e cabe no bolso de muitos empreendedores que desejam iniciar neste ramo, com um investimento inicial de apenas R$ 150 mil.
“Uma das ideias é levar a franquia aos grandes centros de compra, inclusive aos shoppings, com quiosques elegantes, que ofereçam um café diferenciado a um custo acessível para quem deseja se tornar um empresário do café”, comentam as fundadoras. Um espaço partir de 30 metros quadrados já poderia ter a assinatura da rede Café Du Centre, inclusive com a proposta “take away”, ou seja, pegar e levar os sabores incomparáveis por uma caminhada de compras, por exemplo ou de passagem, com um curto período livre para um café saboroso e um croissant irresistível, além de outras bebidas quentes ou frias.
Café Du Centre é destaque no mercado
Não é simplesmente qualquer xícara que tem aquecido esse mercado. A rede de franquias Café Du Centre, precursora da inovação das cafeterias no País, com diversas franquiadas espalhadas pelas principais capitais brasileiras acredita que o grande negócio está em transformar uma bebida tão comum, num requintado pedido.
“O café virou um momento especial. Seja para importantes reuniões de negócios ou de família. Tudo isso porque o ambiente mudou. Não é mais um cafezinho na padaria. Hoje, o café está nos lugares mais diferenciados”, analisa Bruna Vieira.
Uma história de sucesso
Fundado em 2014, o Café Du Centre, que passou a ser copiado pelas principais marcas de café gourmet dos mais diferentes endereços turísticos do Brasil, tinha um protótipo de negócio altamente lucrativo antes mesmo de se transformar numa rede de franquias com a certeza do potencial de retorno de hoje.
“Começamos a ser procurados por investidores. Pessoas que vinham, se impressionavam, experimentavam o cardápio e saíam com a certeza de que ter um lugar como o Café Du Centre em suas cidades de origem seria estratégico e lucrativo. E assim tudo aconteceu”, conta a empresária.
Uma proposta ousada
Com uma arquitetura única e a reprodução do layout em outras regiões brasileiras, as irmãs, passaram a desenvolver um sistema de implantação que atraiu novos empreendedores no setor.
“Nós decidimos desburocratizar. Desenvolvemos uma plataforma funcional e intuitiva que simplesmente direciona os profissionais menos envolvidos com o tema de forma muito assertiva. A ideia é impulsionar o investimento”, explica Paula Vieira, a outra fundadora do Café Du Centre.
“Não são apenas ferramentas didáticas e uma condução acolhedora que acompanha cada etapa da implantação com muita estratégia. Nós decidimos facilitar a escolha pelo café como opção de franquia”, completa Paula.
A rede Café Du Centre renuncia a revenda de produtos, o que diminui de forma significativa o CMV, Custo de Mercadoria Vendida e não exige de uma série de condicionais que outras redes têm. “O resultado disso é um ganho exponencial”, afirma o investidor, Nelson Eduardo Melke Filho, franqueado desde 2018 e dono de duas lojas da marca em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
“Um dos endereços franqueados chegou a faturar R$ 1.500,00 por hora, apenas vendendo cafés”, destaca Bruna Vieira.
“Basta fazer as contas para entender do que estamos falando”, complementa. Nelson Melke é um engenheiro civil, que encantado com o projeto como cliente decidiu mudar de área profissional e investir no novo negócio: “Eu me impressionei com tudo. Com cada sabor, com a proposta, mas principalmente com as facilidades. Desde que entrei na cafeteria em Itapema eu fiquei completamente impressionado com o movimento, com as opções e com a ideia absolutamente diferente de fazer um café ganhar tanto status”, diz ele.
A um ticket médio de no mínimo R$ 40,00 e uma frequência mínima de mil pessoas por semana, Melke não se arrepende de ter abandonado a construção civil pelo novo ramo profissional. “Depois do retorno sobre o investimento feito em duas lojas, eu já estou me preparando para abrir a terceira. E me sinto literalmente um barão do café (risos). Mas na versão do século XXI. O que servimos está muito, mas muito além do velho cafezinho”, brinca. “Nunca pensei que café desse tanto retorno”, finaliza.
A confiança na expansão da marca
Relatos que comprovam: quando o assunto é ganhar dinheiro, ninguém é “café com leite” nesse mercado. Tanto que chegam novos pedidos para aberturas de mais franquias da marca Café Du Centre.
“Se a ideia é retorno rápido, o lucro é literalmente líquido e certo, como um bom expresso”, brincam as fundadoras da marca.
O gostinho brasileiro conquista cada vez mais paladares estrangeiros e chama a atenção até mesmo das cafeterias francesas pelo modelo. É que as brasileiras estão transformando o que há de melhor na gastronomia da França com a criatividade inigualável do Brasil como mais uma marca que desponta entre as franquias verde e amarelas espalhadas pelo mundo.