A Maria Brasileira nasceu em 2012, quando Felipe Buranello e Eduardo Pirré se conheceram na empresa em que trabalhavam e, durante uma conversa, já direcionada a terem um negócio em parceria, perceberam que tinham um problema em comum: a dificuldade de encontrar profissionais de limpeza para prestar um serviço com qualidade e padronizado. O cenário era o seguinte: a mãe do Eduardo não conseguia uma profissional de limpeza de confiança e o Felipe passou por situação similar quando foi morar em Londrina para fazer faculdade e também não encontrava uma profissional de limpeza.
Aquele ano foi embrionário, para estruturar o negócio. Em 2013, mais especificamente no dia 16 de maio, a Maria Brasileira entrou para o franchising, mas de uma forma muito offline, com os franqueados fazendo ações de rua, panfletagem, porta a porta e abordagem pessoal, o que ajudou a rede a ganhar o mercado e se tornar reconhecida.
Com a evolução da tecnologia, os sócios entenderam que precisavam inovar na parte digital para permanecerem como líderes de mercado, facilitando a vida dos clientes desde o processo de contratação. Foi então que, em 2018, lançaram a plataforma online, trazendo essa inovação para a rede de franqueados, aumentando as possibilidades de vendas.
Os números comprovam o sucesso da Maria Brasileira. Em 2017 eram 175 unidades franqueadas; em 2018, 194 unidades; 2019 fechou com 240 unidades. Mas foi na pandemia da Covid 19 que o negócio bateu recorde: em 2020, a rede fechou com 337 unidades, ou seja, 97 novas unidades. E em 2021, foram abertas 78 novas unidades, encerrando o ano com 415 unidades. E 2022 segue aquecido. Até o momento são 438 unidades espalhadas por todo o território nacional, em 373 cidades, 26 estados, além do Distrito Federal. A expectativa é encerrar o ano com 500 unidades, investir ainda mais no digital e oferecer mais modernidade e melhores experiências ao cliente, inclusive com o lançamento de um aplicativo. A projeção de faturamento é de R$ 135 milhões.
Para expandir, especialmente no pior período da crise, a Maria Brasileira apostou em quatro pilares: no modelo home office, que oferece menor valor de investimento; chegar a cidades pequenas, que são bem receptivas a novos negócios e não têm tanta concorrência; incentivar os franqueados a adquirir outras unidades e investir em marketing.
“Em 2021, 30% das vendas de novas unidades foram para já franqueados e 10% oriundas de indicações deles. Também colocamos o pé no acelerador fazendo parcerias com digital influencers de todo o Brasil, além de contratarmos a atriz Deborah Secco como garota-propaganda da marca”, explica Felipe Buranello, CEO da Maria Brasileira. “O modelo home office apresentou um crescimento de 21% em relação a 2020 e houve ainda um aumento de 88% de unidades presentes em cidades pequenas, de até 50 mil habitantes, comparado a 2020”, completa o executivo. Hoje, 70% da Maria Brasileira é modelo home office e cerca de 40% da rede está nas mãos de multifranqueados, com duas ou mais unidades.
Além disso, foram realizados mais de 2 milhões de atendimento a casas e empresas por todo o Brasil, por mais de 10 mil profissionais de limpeza, treinadas, capacitadas e prontas para oferecer muito mais facilidade para a vida das pessoas e ajudando, ainda, mais de 40 mil dependentes diretos e indiretos dessas profissionais. Muitas realizaram o sonho de conquistar um diploma ou formar os filhos na faculdade, famílias que puderam conquistar sua casa própria ou mulheres que tiraram da Maria Brasileira a renda necessária para dar uma melhor qualidade de vida à sua família.
Outra conquista nesses nove anos de vida da Maria Brasileira é o Projeto Olhar de Maria, organização sem fins lucrativos, lançado em 2020, para ajudar as profissionais de limpeza, que prestam ou não serviços para a rede. O ápice do projeto aconteceu no ano do seu lançamento, em plena crise que afetou muito essas profissionais, onde foram arrecadadas e distribuídas 30 toneladas de alimentos para beneficiá-las. De lá para cá muitas outras ações continuam acontecendo.
E, finalmente, em janeiro de 2022, a Maria Brasileira deu outro grande passo: o lançamento da nova identidade visual, que teve como desafio centralizar todas as atenções nas pessoas, com um conceito de lar, mais responsiva e com mais brasilidade.
“Com quase uma década de vida, sentimos a necessidade de evoluir nossa identidade para que ela estivesse à altura de representar todo o ecossistema que envolve a Maria Brasileira, que são as pessoas. Nosso DNA é facilitar a vida delas, e isso precisava ser percebido não apenas na prestação dos nossos serviços, mas em toda a nossa comunicação”, explica Buranello.
O esforço de tanto trabalho faz da Maria Brasileira uma das franquias mais premiadas do mercado. É dona dos mais importantes prêmios do franchising brasileiro: tão nova, em 2015 já foi considerada pela PEGN o primeiro lugar em desempenho de Rede no Anuário das Melhores Franquias; em 2017 e 2018, foi eleita uma das 25 melhores franquias do Brasil, pelo Grupo Bittencourt; e também chancelada, em 2018, 2019, 2020 e 2022 com o Selo de Excelência em Franchising da ABF, a maior honraria do franchising brasileiro. Em 2019, 2020 e 2021 foi contemplada com o prêmio Great Place To Work. E em 2021, além do prêmio 5 estrelas, foi considerada a Melhor Microfranquia do Brasil, pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
“A Maria Brasileira é uma empresa feita de pessoas para pessoas. Elas são o foco do nosso trabalho, seja pessoa física ou jurídica, clientes, profissionais que prestam os serviços, em todas as pontas do negócio têm pessoas envolvidas. É por elas que chegamos aos nove anos de vida e é por elas que vamos seguir trabalhando nos muitos anos à frente”, conclui Buranello.