Quando se trata de proteger o meio ambiente, pouco adianta ter lixeiras para coleta seletiva e, ao mesmo tempo, gerar uma série de desperdícios. Para que ocorram transformações efetivas, é essencial adotar um conjunto de práticas sustentáveis que se complementam e acabam gerando um impacto positivo no planeta. No caso da Nação Verde, rede de lojas de produtos naturais, essas práticas se traduzem em resultados significativos, poupando 12 toneladas anuais de papelão com caixas recicladas e evitando que 30 milhões de litros de detergente sejam despejados na natureza.
Com um conceito de sustentabilidade 360, a marca busca colocar a preservação do meio ambiente em primeiro plano nos mais diferentes aspectos, desde a montagem das lojas, passando pelo treinamento de funcionários e franqueados, pela seleção de fornecedores, até chegar na fabricação, armazenamento, distribuição e venda dos seus produtos.
“Nossa preocupação com o meio ambiente começa na estrutura das unidades, que utiliza apenas madeiras com origem. Além disso, a Nação Verde conta com arquitetos que procuram fazer poucas intervenções no espaço, aproveitando ao máximo elementos como pisos, parede e iluminação de modo a gerar o menor impacto possível na instalação da loja”, revela Ricardo Cruz, CEO da rede.
A empresa também procura adquirir insumos de pequenos produtores que ficam nos arredores de seu Centro de Distribuição, na cidade de São Paulo, privilegiando quem gera empregos na região e foge do modelo de monocultura, pouco saudável para o solo.
“Temos um café próprio colhido à mão e secado de forma natural. Porém, ainda não adotamos ele em cápsula pois não acreditamos que o processo de pressurização e armazenamento seja benéfico para o meio ambiente e para o ser humano. Estamos em diálogo com uma empresa que trabalha com cápsulas de papel, que são compostáveis, no lugar de alumínio. Queremos encontrar uma forma mais sustentável de oferecer esse produto. Enquanto isso não acontece, preferimos não lançar”, ilustra Cruz.
Ao centralizar 62% dos seus fretes em um único local, a marca ainda consegue otimizar as rotas de entrega a partir de seu Centro de Distribuição. Assim, é possível diminuir o número de viagens necessárias para levar os itens até as unidades da rede espalhadas pelo Brasil, reduzindo a emissão de poluentes com o transporte.
Outro ponto que demonstra a preocupação da marca com o meio ambiente é a comercialização de detergentes feitos com ingredientes naturais e 100% biodegradáveis. Até o momento, a Nação Verde já vendeu 5,4 mil unidades que, por serem concentradas, equivalem a 60 mil embalagens do produto convencional, evitando que mais de 30 milhões de litros de água com detergente fossem enviados para o esgoto.
Já no que diz respeito às embalagens, a Nação Verde privilegia as de papel, potes de vidro e saquinhos retornáveis que não levam poluentes como bisfenol em sua composição. Para completar, a empresa fechou em 2019 uma parceria para utilizar caixas recicladas na distribuição dos seus produtos, e hoje elas já representam 90% do total, o equivalente a uma economia de 12 toneladas anuais de papelão. Na prática, são 24 mil caixas de papelão que deixam de ir para o descarte todos os anos.
“Somos uma empresa que adota a sustentabilidade em todos os aspectos do negócio. Por isso, os franqueados que nos procuram já apresentam esse perfil e trazem essa afinidade. Oferecemos a toda a rede treinamentos voltados para a economia de recursos como água e energia, e procuramos sempre estimular hábitos saudáveis, como meditação, pois acreditamos que as pessoas são parte integrante do meio ambiente, e a transformação começa dentro de cada um de nós”, encerra.
