Esperança de tempos melhores! Esse pode ser o lema do setor musical após o último levantamento da pesquisa Músicos/as & Pandemia, realizada pela União Brasileira de Compositores (UBC) em parceria com o cRio, think tank da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Segundo dados 89% dos profissionais do ramo musical (cantores, instrumentistas, produtores, etc) tiveram algum tipo de abalo financeiro durante a pandemia no ano passado, pior, 50% chegaram a perder 100% de sua renda. Mesmo com esse cenário turbulento, o otimismo impera entre os músicos e 53% afirmam que pretendem continuar de maneira integral nesse mercado, mas diversificando suas atuações, 30% seguirão da mesma forma e apenas 2% pretendem deixar o setor musical.
Franquias: alternativa para quem busca continuar “vivendo” de música
Um dado preocupante no estudo revela que 46% dos entrevistados contam totalmente com a renda vindo da música. Desta forma, muitos começaram a migrar para outras atividades para que possam se manter economicamente ativos, porém, sem abandonar totalmente o ramo.
Desta forma, um setor que tem atraído muitos olhares é o mercado de franquias, que consegue proporcionar uma maior segurança e fonte de renda fixa enquanto o cenário não está estabilizado. Um dos nichos mais procurados para quem busca iniciar o próprio negócio tem conseguido boa recuperação tendo registrado um crescimento de 48,4% no segundo trimestre de 2021 obtendo um faturamento de R$ 41 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor teve um crescimento de 48,4% no segundo trimestre de 2021 obtendo um faturamento de R$ 41 bilhões.
Nessa área aparece a Torky, 1ª microfranquia reparo de instrumentos musicais móvel. A rede oferece como modelo de negócio principal, o Case Torky, que consiste em uma bag reparadora que inclui 50 ferramentas onde o franqueado realiza cerca de 70 serviços, como regulagem, troca de trastes, limpeza, blindagem, troca de captadores, revisão elétrica, etc, in loco em escolas, igrejas e estúdios. Com isso, o franqueado consegue flexibilidade de horário e autonomia, além de conseguir um rendimento fixo diversificando sua atuação, porém, se mantendo no segmento musical.
“O mercado nacional de instrumentos musicais tem forte influência das importações. Com a alta do dólar, muitas vezes, acaba sendo mais interessante reparar um equipamento antigo de qualidade do que adquirir um novo, além do mais, durante a pandemia a procura por opções de lazer como, tocar um instrumento e customizar um produto, tornaram-se uma forma de diversão e fonte de renda” afirma Paulo Torquato, fundador da Torky.