O simples ato de conseguir encontrar uma roupa nova que sirva perfeitamente no corpo, está cada dia mais difícil. Principalmente para o público feminino, que sente a falta de padronização de tamanhos adotadas por empresas da moda. Por conta dessa falha, hoje em dia é indispensável conhecer uma boa costureira, visto que enquanto não houver padronização no tamanho das roupas, essas costureiras de bairro seguem sendo primordiais para ajustes de peças.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é quem normaliza o sistema de indicação de tamanhos de vestuário, baseado em estudos sobre a variação de medidas corporais de brasileiras e brasileiros. Em 1995, foi publicada a ABNT NBR 13.377:1995 – Medidas do corpo humano para vestuário – Padrões referenciais, que anos depois seria revisada e substituída por novas normas, com medidas femininas, masculinas e infantis separadamente.
Em 24 de abril de 2012 houve uma atualização referente a implementação dessa norma, informando que seria cancelada devido à diferente complexidade técnica entre as modas masculina e feminina, dando apenas continuidade a vestibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil.
Essas medidas servem como referencial para as tabelas de medidas usadas pela indústria do vestuário, mas o não uso ou a falta de padronização as mesmas nas confecções, provoca grandes dores de cabeça em quem produz moda e também em quem a consome.
Segundo a Ebit, empresa que mede a reputação de lojas virtuais, o setor viu um aumento de 20% nas vendas só no primeiro semestre do ano, comparado ao período anterior. Esse aumento de compras online, também exigiu do processo de devoluções e trocas, já que a falta de informações certeiras sobre o tamanho de uma peça de roupa continua sendo um grande problema para os consumidores, principalmente por não terem como experimentar o que vão vestir antes de confirmar o pedido.
Pensando nessa dor de cabeça que acompanha os consumidores há anos, Evandro de Macedo Filho, criou a Tem Jeito. O empresário observou que faltava no mercado alguma empresa que fosse responsável por fazer ajustes, consertos e reformas de roupas, em um prazo pequeno, com qualidade, bom atendimento e preço justo – sempre havia alguma com um dos aspectos, mas não com todos juntos.
A rede tem ajudado os clientes a encontrar resultados e garantia de fidelização, principalmente entre o público feminino. Segundo Evandro, há uma grande variação, que oscila entre as lojas, mas a grande maioria da fidelização vem do público feminino: “A loja com maior proporção de masculino que é a de Juazeiro do Norte, temos 29% dos clientes homens e 71% mulheres. O número muda bastante quando vamos para a loja de João Pessoa em Manaíra, em que 91% das clientes são mulheres, e apenas 9% homens”, comenta.
O mundo pôde vivenciar diversas criações, que aumentaram a produtividade e sustentabilidade com relação ao mundo têxtil, a Tem Jeito é uma prova dessa evolução no meio da costura e customização de roupas: “o meu maior aprendizado é em tentar focar em encontrar soluções para o cliente. Se o entendemos, vamos conseguir oferecer o produto ideal para ele. O empreendedor também precisa ter muita clareza para o caminho que quer seguir e ter disciplina para percorrer esse caminho, isso é fundamental”, enfatiza o empresário.
Presente no mercado há seis anos, a rede possui duas modalidades que se destacam entre os clientes: Costureira Delivery e Costureira no Condomínio, onde os consumidores não precisam se locomover para terem suas peças renovadas e um resultado de primeira qualidade. Estando esses serviços da Tem Jeito disponíveis em todas as unidades da rede.
Atualmente a Tem Jeito possui parceria com 10 condomínios, chegando a atender mais de 150 clientes por mês, sem a necessidade de taxa, pois o pagamento é apenas pelo serviço realizado em suas roupas.