Abrir empresa não é tarefa fácil. Para aqueles que escolheram o franchising como opção, certamente enxergaram nele todas as vantagens, entre elas a certeza de ser um negócio testado e aprovado. A segunda etapa então para o futuro franqueado, é a escolha do segmento em que vai atuar. Segundo estudo da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e da empresa de pesquisas AGP, um dos setores menos afetados pela pandemia da Covid-19 e que registrou menos queda de faturamento, foi o de Serviços Educacionais. Em junho do ano passado, assim como em pesquisa anterior, o setor apresentou queda menor de 23%. Os estudos da ABF e AGP indicam que essa trajetória tende a se manter.
O levantamento também avaliou o mercado de franquias como um todo e no mesmo mês (junho) a queda média no faturamento das redes foi de 30,1%, significativamente menor do que os 41% em maio e 48,2% em abril. Enquanto diversas empresas fecham ou veem uma queda considerável em seus faturamentos, o mercado de franquias vai na contramão.
“Em vista principalmente dos dados otimistas, ao optar por investir em uma franquia do segmento educacional, o investidor tem à sua frente um leque abrangente de áreas dentro da educação a serem exploradas. Meu conselho é: mais vale prezar pela necessidade que o mercado apresenta atualmente e em momentos futuros. Mais do que nunca, devido principalmente à consequente crise gerada pela pandemia da Covid-19, a tecnologia se faz quase que como um meio de sobrevivência, sendo necessário seu aprendizado”, declara Marco Giroto, fundador da SuperGeeks.
O panorama do mercado atual de Tecnologia da Informação, mais conhecido como TI, é simples: sobram vagas de trabalho devido à falta de qualificação profissional. Entre janeiro e setembro de 2019, foram abertas 8.049 vagas de TI no Brasil, enquanto no mesmo período de 2020 o total de vagas disponíveis saltou para 12.682, um aumento de 63%, de acordo com levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE).
A importância do ensino de tecnologia não se dá só para quem pretende trabalhar em empresas de tecnologia. Imprescindível para a formação dos profissionais do futuro, o conhecimento em Ciência da Computação pode ser aplicado em diversas áreas e profissões como medicina, biologia, segurança e administração. “Precisamos preparar as crianças desde já para demandas futuras e para que façam parte de uma massa digital qualificada e preparada. Isso porque a maioria das profissões irá depender de bons conhecimentos em Ciência da Computação. Muitos empregos deixarão de existir e serão substituídos por máquinas e estaremos conectados 100% à internet e tecnologias como Inteligência Artificial, impressão 3D, realidade virtual e aumentada, robôs e drones”, explica Marco.
Estudo inédito feito com dados pelo Laboratório de Aprendizado de Máquina em Finanças e Organizações da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que máquinas movidas por tecnologia de inteligência artificial, por exemplo, devem seguir substituindo postos de trabalho. Segundo a pesquisa, até 2026, 54% dos empregos formais do país poderão ser ocupados por robôs e programas de computador. A porcentagem representa cerca de 30 milhões de vagas. O trabalho, desenvolvido ao longo de 2018, avaliou uma lista de 2.602 profissões brasileiras.
Os dados mostram a influência que redes de franquias de programação e robótica exercem para a melhora econômica e educacional no Brasil e o mais importante: a necessidade e relevância delas no meio em que atuam.
Fundada em 2014, a SuperGeeks é a primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do país e atende crianças entre 05 e 17 anos que fazem cursos para aprender Ciência da Computação, a partir do desenvolvimento de games, do conhecimento em Robótica, Realidade Virtual e Aumentada, Inteligência Artificial e também por meio da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores.
Com mais de 5 mil alunos matriculados, a rede oferece diversos tipos de cursos e adota modelo de ensino híbrido, que agrega os benefícios do ensino digital ao presencial, além de machine learning (inteligência artificial) que, entre outros benefícios, possibilita mensurar o desempenho do aluno em sala de aula.
Com mais de 50 unidades em operação no país, a SuperGeeks conta com projeto de expansão dentro do Brasil e em outros países, como Portugal, Estados Unidos, Japão e regiões de língua espanhola. A rede oferece modelos de negócios com investimentos que variam entre R$ 10 mil e R$ 170 mil no Brasil e de 55.000 EUR no exterior.