A Park Idiomas, que há vinte anos atua no mercado educacional com cursos de inglês e espanhol, está investindo em novo posicionamento à medida que identifica que os profissionais de hoje, e sobretudo aqueles que atuarão no futuro, precisam cada vez mais de habilidades que vão além do domínio de um segundo idioma. Segundo os executivos, o retrofit pelo qual passa a rede e a transforma em Park Education vai ao encontro das necessidades da sociedade em aprender não só outra língua, mas desenvolver também competências fundamentais para a competitividade daqueles que já estão ou irão entrar no mercado de trabalho.
Para isso, a rede fará, nos próximos três anos, investimentos na casa dos R$ 5 milhões, valores que proporcionarão duas frentes de mudança: a implementação de novos cursos focados em negócios, empreendedorismo, marketing e criatividade, todos bilíngues e aliados ao conceito maker e interdisciplinar, os quais estarão disponíveis a partir de janeiro de 2021 em todas as unidades; e outro interno, que impactará positivamente a saúde financeira do franqueado, que poderá otimizar os custos da unidade com o chamado ‘compartilhamento de alunos’. A ideia, que já vinha sendo desenvolvida, ganhou ainda mais impulso com a pandemia, quando a rede, oferecendo as aulas online, percebeu a facilidade na adaptação dos alunos.
O objetivo, então, por trás dessa investida é criar uma plataforma que permite que as unidades comercializem os cursos e, se na situação de não viabilizá-lo naquela em específico, possam enturmá-lo em uma outra unidade através da plataforma tecnológica. Esse remanejamento será possível e incorporado à rede não apenas como um aprendizado que se teve devido ao isolamento social, mas sobretudo ao investimento num hub que potencializa o ensino híbrido ativo, ou seja, o aluno participa ativamente de uma aula presencial ou digital, de acordo com sua preferência e disponibilidade. O método Park, aplicado por meio de um professor facilitador, leva o aluno a compreender o conteúdo de forma mais simples e pode ser aplicado em qualquer modalidade, visto que são os recursos e vivências do próprio aluno é o que o possibilita absorver melhor o conteúdo.
A busca por essa fluidez na operação vem no momento em que a rede lança a nova grade de cursos, na qual prevê atrair 20 mil novos alunos. “O que há de novo é a nossa visão sobre o rumo que a sociedade está tomando e o nosso compromisso de atuar para transformar e fazer a diferença na vida de cada aluno. A robótica, já tão presente no dia a dia, é um bom exemplo do que substituirá o trabalho braçal e que, em cadeia, exigirá competências que ainda não estão sendo desenvolvidas nos profissionais de hoje. Se o futuro nos cobrará pessoas conectadas com o mundo, capazes de associar saberes e inovarem frente às mudanças, é nosso papel assumir essa liderança e trazer cursos que atendam essa necessidade”, complementa Paulo Arruda, Co-CEO e Co-Founder da rede.
Além do retrofit, a rede potencializará os planos de internacionalização da marca por meio de licenciamento. Há cerca de um ano, já tinham entrado em países como EUA, Colômbia, México, Holanda e Portugal. “A depender da internet, as pessoas já estão conectadas. O que é preciso agora é ter habilidades que as possibilitem ir além do falar e escrever, mas ser também capaz de assumir funções em empresas fora do país de origem. A pandemia nos ensinou muito sobre adaptação e a maleabilidade do conceito de proximidade e distância. O futuro é agora e em todo o planeta, por isso nossa expansão para o exterior tem bastante capilaridade neste momento”, explica Eduardo Pacheco, também Co-CEO e Co-Founder.