Com a proposta de promover a inclusão da comunidade surda e deficiente auditiva do Brasil, a Maria Brasileira, maior rede de franquias multisserviços de limpeza e cuidados residenciais e corporativos do país, que tem como premissa facilitar a vida dos brasileiros, mais uma vez sai na frente e implementa o Hand Talk em seu site.
Com isso, a Maria Brasileira será a primeira empresa de seu segmento a oferecer acessibilidade para os surdos e deficientes auditivos, por meio do intérprete virtual Hugo, que será caracterizado com o uniforme da rede de franquias, sendo o novo facilitador parceiro da marca. A iniciativa conta com a parceria do Hand Talk, aplicativo que faz a tradução do português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A ação será feita a partir de setembro, conhecido como o mês dos surdos, devido a uma uma série de acontecimentos do passado e também conquistas realizadas pela comunidade. A cor azul foi escolhida para simbolizar as ações já que, durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas identificavam as pessoas com deficiência com uma faixa azul no braço, por considerá-las inferiores, obrigando os surdos a usá-la.
“Ações de responsabilidade social estão em total sinergia com os princípios da Maria Brasileira, que deseja levar facilidades para o dia a dia das pessoas. Queremos que a comunidade surda e deficiente auditiva se sinta parte da empresa, com as diversas iniciativas que teremos daqui para a frente, que vão além da tradução do site para libras”, diz Felipe Buranello, CEO e cofundador da Maria Brasileira.
Entre essas iniciativas, a Maria Brasileira fará uma campanha com a comunidade surda para que ela decida qual o sinal em libras vai representar a marca, além de buscar parcerias com Digital Influencers surdos para difundir as ações da empresa nessa comunidade.
Ao adotar o Hand Talk, a Maria Brasileira também se adequa à LBI – Lei Brasileira de Inclusão, que diz que entidades públicas e privadas têm por obrigação oferecer acessibilidade em libras e, com isso, deixa de fazer parte da estatística de que apenas 2% dos sites brasileiros são adaptados para pessoas com essa necessidade.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), cerca de 10 milhões de pessoas são surdas, ou seja, 5% da população do país. Destas, 2,7 milhões possuem surdez profunda e, por isso não escutam absolutamente nada. Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050.