Diferente das escolas tradicionais de ensino de idiomas, que têm décadas de vida, a Rockfeller Language Center já surgiu em um mundo tecnológico, em 2004. Devido a isso, inovações tecnológicas no ensino sempre fizeram parte da grade escolar. Quando o isolamento social foi decretado nos estados, as 62 unidades da rede acionaram o modo digital, com aulas em ambiente remoto, em menos de cinco dias. A migração aconteceu em tempo recorde no setor de idiomas, porque a escola já tinha tecnologia para isso.
“Como nas salas de aula os professores já utilizavam uma TV interativa, todo o material já estava digitalizado. Todos esses recursos que a plataforma digital em sala de aula oferecia para o professor continuaram a ser utilizados. Agora, a diferença é que os professores compartilham a tela com os alunos em uma sala digital. É exatamente a mesma aula”, conta André Belz, diretor da rede.
Após quase três meses de quarentena, as aulas remotas se mostram bastante eficazes. Segundo a rede, as taxas de frequência das aulas estão mais altas – subiram de 85% para 90% neste período de isolamento social. “Outro ponto que nos surpreendeu positivamente foi que continuamos a efetuar novas matrículas para o curso regular, mesmo com as aulas ainda em modo remoto”, destaca André.
Pensando, agora, em estreitar ainda mais o relacionamento com os alunos, a rede de idiomas está lançando o Rock Club, programa de pontos que também é aberto para não alunos. “Se você é aluno, com o Rock Club terá várias possibilidades de juntar pontos: assistindo as aulas, fazendo a rematrícula, indicando amigos, entre outros. As pontuações variam de acordo com cada ação”, explica André. Os participantes do Rock Club podem trocar os pontos por diversos prêmios e benefícios, como cadernos e material escolar até a matrícula em um módulo do curso. “Cada unidade terá uma lista de prêmios, pois o franqueado terá flexibilidade para gerenciar o programa, fazendo parcerias locais com cinema ou lojas, por exemplo .”
A ideia de disponibilizar o Rock Club para não alunos surgiu da vontade da rede de democratizar o ensino de inglês. “Sempre ouvimos histórias de alunos que fizeram rifas para ter o dinheiro do material escolar, por exemplo. Participando do Rock Club, quem não é aluno consegue pontuar indicando novos alunos para a escola. Quando 10 pessoas indicadas se matricularem, a pessoa que indicou ganha uma bolsa para o curso”, explica André .