Em progresso no mercado, 2019 chegará ao seu fim apresentando um bom desenvolvimento para o segmento de tecnologia. Promovido pela ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software) em parceria com o IDC, o estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendência 2019”, aponta crescimento de 6,7% no setor global de TI, sendo que no Brasil o segmento cresceu 9,8%. O resultado positivo superou as expectativas locais, que eram de 4,1%, e ficou acima dos 4,5% alcançados entre os anos de 2017 e 2018.
Dos US$46,6 bilhões gerados (considerando apenas o mercado interno) US$23,9 bilhões (51,3%) são referentes a investimentos em hardware, US$12,2 bilhões (26,2%) a serviços e US$10,5 bilhões (22,5%) a software.
Mercado de TI brasileiro
Em 2018, a utilização de programas de computadores desenvolvidos no país representou 30% do investimento total. O estudo também apontou que existem 19.372 mil empresas atuando no setor de ‘Software e Serviços’ no Brasil, sendo que 5.294 (27,3%) delas são voltadas ao desenvolvimento e produção de software. Destas, 95,5% podem ser classificadas como micro ou pequenas empresas.
A Gigatron Franchising, franquia desenvolvedora de software de gestão, faz parte desse grupo de negócios que vem impulsionando o crescimento do cenário. Com isso, vem também garantindo um bom destaque no mercado. A marca, que tem como foco a automação comercial do pequeno e médio varejo, além de prestadores de serviços – em 2019 trouxe novos produtos para a rede atraindo mais investidores e disseminando seu nome pelo país, além de ter criado uma nova marca.
Com a tecnologia da “nuvem” cada vez mais presente nas empresas, a Gigatron lançou logo no início do ano o Gigatron Cloud, um pacote de serviços exclusivos com soluções em nuvem. Em seguida, lançou o PDV Portátil, com a proposta de integrar todas as operações do negócio em apenas um lugar: o celular. O recurso é um ponto de venda portátil que se comunica com a solução SaaS da rede: todas as informações estão na nuvem e só é necessário ter internet para acessá-las. Várias mudanças foram necessárias para viabilizar o uso do celular como centro de todas as operações, por exemplo: o leitor do código de barras é substituído pela câmera do celular; a internet fixa é substituída por qualquer outra internet móvel; a tecnologia NFC entra no lugar das máquinas de cartão de crédito e débito; etc.
Banco Digital em meio às franquias
Além disso, Marcelo Salomão, diretor executivo da rede de tecnologia – que tem investimento inicial a partir de R$10.500 e cerca de 60 unidades distribuídas por todo o território brasileiro – lançou ainda outra marca no mercado, o Dot Bank.
Com um sistema totalmente baseado no open banking cuja funcionalidade promete auxiliar nessa próxima revolução do setor financeiro, a plataforma tem foco em pagamentos, recebimentos, conciliação e automação de finanças com integrações em softwares de gestão. Apesar de o grande pilão girar em torno dos boletos, o banco oferece diversos serviços, como TED, conta corrente, cartão e envio de dinheiro para fora do Brasil. Marcelo ressalta que a grande inadimplência dos empresários também deve receber ajuda do DotBank, no qual, o banco deve atuar ajudando a cobrar os clientes que não honraram o pagamento.
Com atuação também franchising, o banco digital oferece o modelo no sistema home office, cujo investimento inicial é de R$6 mil (já somados a taxa de franquia + taxa de administração + capital de instalação) e promete um lucro líquido de 15% a 20%.
Números prósperos
A junção dessas forças garantiu a empresa de tecnologia neste ano, um crescimento de 11,09% no faturamento, o que representa a quantia de R$10,425 milhões. Para o ano que vem, a expectativa é de que 80 novos negócios (das franquias de software e Dot Bank) sejam gerados, garantindo assim, R$15 milhões no faturamento.
E as novidades continuam fazendo parte do plano. “Estamos preparando vários produtos e serviços para entrar no portfólio. Para 2020 a Gigatron lançará já em janeiro o GigaMob, um software de mobilidade que transformará produtos desktop em um software híbrido, que também funcionará via internet, ou seja, em nuvem. Essa nova tecnologia é uma grande tendência no mercado de softwares para varejo e promete dar mobilidade as tomadas de decisões do empresário. Será um divisor de águas, pois o empresário conseguirá monitorar e acompanhar os dados de sua empresa de onde estiver, só precisando de um ponto de internet. Imagina o empresário tirando férias com sua família e conseguir acompanhar o seu negócio em tempo real e tomando as decisões a distância. Será uma grande conquista para nossos clientes”, finaliza o empresário.