Em meio à rotina estressante do trabalho em um grande banco, Elisabete Dias Pinheiro soube que tinha câncer. O linfoma de Hodgkin obrigou uma pausa que, até então, não estava nos planos. A doença impôs uma rotina desgastante e fez Elizabete refletir sobre o futuro profissional.
“O trabalho em banco é bater meta, agir sob pressão e vender produtos que sejam melhor para o banco”, lembra a bancária.
Elisabete começou a trabalhar em feira livre, aos 11 anos. Aos 14, conseguiu o primeiro registro em carteira como secretária de consultório médico.
“Sempre tive sonho de trabalhar em banco”, conta a profissional, formada em ciências contábeis e administração, com pós-graduação em gestão de pessoas, de bancos e de empresas.
Aos 20 anos, Elisabete conseguiu o que tanto queria e entrou para o mundo bancário.“Comecei como estagiária e fui subindo na carreira”.
Com o passar do tempo e com 11 anos de exposição ao estresse do banco, ela percebeu que a escolha profissional havia feito mal à saúde. Para piorar, a vida pessoal também enfrentava dificuldades por conta de um relacionamento abusivo.
Hoje, Elisabete relaciona a doença à rotina desgastante da época em que trabalhou no banco e à pressão do trabalho.
“Eu já estava separada do meu ex-marido, mas os problemas dessa relação continuavam. Os médicos davam poucas chances de cura”, recorda com emoção.
Hoje com 41 anos, casada e com três filhos, Elisabete superou o câncer após 40 sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia. A franqueada da Vazoli também conseguiu também dar a volta por cima na vida profissional.
Ela começou, inicialmente, abrindo uma loja de roupas, mas não quis ficar distante completamente da paixão inicial que tinha pelo universo bancário. Em 2018, ela se tornou franqueada da Vazoli, uma rede de crédito que atua em mais de cem cidades brasileiras. Em menos de um ano e meio, a unidade aberta em Guarulhos, na Grande São Paulo, movimentou quase R$ 5 milhões nos últimos 12 meses.
“A história de vida e os resultados que a Elisabete conseguiu com a franquia inspiram nossa rede e ajudam a entender o bom resultado da unidade de Guarulhos”, comenta Eric Vaz de Lima, CEO e fundador da Vazoli. “A determinação e o jeito humano como ela recebe os clientes fazem toda diferença”, elogia.
Três anos após vencer o câncer, Elisabete, que havia perdido um ovário e metade de outro, engravidou, contra todos os prognósticos dos médicos. Hoje, Ana Júlia tem quatro anos. “Foi um presente. Para todos”.