A história da maior rede de entretenimento de airsoft do Brasil, a Sniper, remonta a uma experiência que houve na equipe de trabalho dos atuais sócios. De acordo com Hilston Guerim, diretor de expansão e novos negócios da empresa e ex-oficial de Saúde do Exército, em uma confraternização da holding PDMG (que a Sniper faz parte atualmente) os funcionários foram até um campo de airsoft, mas perceberam algumas dificuldades.
Primeiro, levaram mais de um mês para agendar e, segundo, as mulheres não jogaram por medo de sentir dor com os disparos. E ainda, os locais eram sempre em endereços afastados, fachadas precárias e tinha limite de idade para crianças participarem. Assim, Hilston e os seus outros três sócios – Alan Parise, Vinicius Delatorre e Gare Marques – viram a oportunidade de melhorar a qualidade e acessibilidade a esse tipo de jogo.
Foi então que, em 2016, eles decidiram ampliar e democratizar a modalidade Airsoft no modelo de franquias com a criação da Sniper. A proposta consiste em alvos inanimados em diferentes tipos de disputa, e não mais numa competição entre equipes, como o jogo é originalmente. “O nosso entretenimento não tem barreiras, é indicado para todas as idades e gêneros. Por sermos um Centro de Entretenimento desenvolvido para shopping centers, os espaços precisam ser fechados e passam por uma vistoria de segurança do Exército Nacional”, explica Guerim. Além disso, os tiros são com munição plástica e as disputas incluem estandes de tiro, duelo entre amigos para quem acerta os alvos mais rapidamente, alvos móveis em cabine escura, desafio contra o tempo e circuito.
O setor de entretenimento e lazer em franquias tem se destacado, como mostra o último levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising): no terceiro trimestre de 2018, teve o maior crescimento entre todos os segmentos, com alta de 25,2% em relação a igual período do ano passado.
A Sniper acompanha – e ultrapassa – essa marca. Houve um aumento de 40% entre 2017 e 2018, com faturamento de R$ 50 milhões e 50 unidades. Essa quantia deve saltar para R$ 70 milhões em 2019 com mais 30 lojas inauguradas.