Os smartphones atingiram uma relevância na vida dos consumidores sem precedentes. Segundo dados da FGV, existem no Brasil cerca de 220 milhões de celulares ativos, ou seja, mais do que a população brasileira que é de 210 milhões. A penetração beira os 98%. O uso também se torna cada vez mais intensivo, não se limitando apenas a ligações e mandar mensagens, mas tirar fotos, utilizar aplicativos de paquera, compras online, consumo de conteúdo, redes sociais, monitoramento de hábitos e saúde, organização pessoal e de trabalho, fechamento de vendas, ouvir música, realizar pagamentos e uma variedade cada vez maior de opções.
De outro lado, a crise econômica e a subida do dólar desacelerou a venda de aparelhos novos: de acordo com dados do IDC, a venda de aparelhos cresceu 9,7% em 2017 em relação a 2016, mas representou uma queda de 12,5% em relação às vendas de 2014, o maior volume já registrado. Esse cenário impulsionou o mercado de reparo de aparelhos, que registrou um crescimento de cerca de 50% neste ano, segundo dados do Grupo PLL, especialista em serviços de assistência técnica de celulares com mais de 13 anos de mercado. Outro dado, desta vez da Associação Brasileira de Franchising – ABF, aponta que o faturamento do sub-segmento de franquias de reparo e manutenção de informática e comunicação cresceu 32,2% em 2017.
De acordo com Lucas Linhares, sócio-diretor do Grupo PLL, “o celular assumiu uma posição central em nossas vidas. Atualmente, é melhor esquecer a carteira em casa do que o celular. Afinal, com o aparelho já podemos fazer compras e até apresentar a carteira de motorista. Além disso, ao contrário de uma década atrás em que este segmento estava em formação, já temos um mercado mais experimentado, em que o consumidor optou por prolongar a vida de seu aparelho dado a crise econômica e a grande potência dos modelos a disposição. Esse panorama criou um mercado vasto e amplo geograficamente para prestadores de serviço de assistência que tende a se desenvolver ainda mais nos próximos anos”.
Outro detalhe importante é que as redes de assistência autorizadas se concentram nas capitais e com poucas unidades, sendo que o País tem mais de 5 mil municípios. De outro lado, os prestadores de serviço informais carecem de profissionalismo e condições técnicas para a garantia dos serviços prestados. Além do potencial, o mercado de reparo apresenta uma rentabilidade alta em relação a outros mercados. Por exemplo, um reparo de cerca de 20 minutos pode ter um ticket médio de cerca de R$ 300, sendo que os custos diretos sem impostos representam menos da metade deste calor.
“O Grupo PLL atua há mais de 13 anos na assistência técnica de celulares, sendo credenciada dos principais fabricantes. Chegamos a reparar mais de 40 mil aparelhos por mês. Neste período, identificamos a demanda crescente por serviços de qualidade nesta área e a ideia de criar uma rede de franquias para disseminar com mais agilidade e abrangência nosso conhecimento surgiu a partir de uma experiência pessoal. Em um carnaval, viajei a Búzios e logo no primeiro dia meu celular quebrou. Eu estava com filhos pequenos e não queria perder o registro fotográfico e logo busquei uma assistência técnica. Depois de muito esforço, localizei uma, mas que não tinha as peças necessárias para fazer o reparo. Notamos aí que tínhamos uma grande oportunidade e criamos”, conta o sócio-diretor da PLL.
A #Hashtec é a primeira incursão do Grupo PLL no mercado de franquias e visa criar uma rede nacional de assistências técnicas focadas em reparo rápido (30 a 40 min, em média), venda de acessórios e outros produtos/serviços que se agregarão ao portfólio no futuro. O plano de expansão da marca abrange o Brasil todo, com o foco inicial nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, regiões sem acesso próximo a assistências técnicas, como polos regionais e cidades do interior, são grandes oportunidades. A franquia, que começou a operar em 2017 e já possui duas lojas próprias em operação, tem como meta fechar o ano com 30 unidades. Em termos de público consumidor-alvo, os perfis são os mais variados: desde uma pessoa que tem o aparelho para uso pessoal a grandes empresas que optam por fazer a manutenção dos celulares de seus funcionários, gerando ganhos que vão de R$ 80 a R$ 1 mil, dependendo do tipo de manutenção que é realizada e a quantidade de aparelhos.
A marca busca empreendedores com o capital inicial necessário e vontade de empreender. Conhecimentos em gestão e em reparo de celular são desejáveis, porém não obrigatórios. “Imaginamos dois perfis principais de candidato a franqueado: profissionais que tenham deixado seus empregos recentemente e desejam investir sua rescisão em um negócio e técnicos de eletrônica/reparos que desejam empreender por conta própria. Assistências técnicas já existentes que desejam ingressar na rede também são bem-vindos, assim como outros perfis como o de multifranqueados”, explica Lucas Linhares.