Ótris inaugura quatro unidades em janeiro

Ao todo, a marca já conta com dez operações espalhadas pelo Brasil

Criada em 2010 pelo especialista em finanças Caio Katayama, a Ótris é uma rede de franquias de recuperação de créditos especializada em pequenas e médias empresas. Lançada recentemente, a Nanofranquia, modalidade de baixo investimento da marca, teve mais quatro pontos inaugurados em janeiro. Uma na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, outra no Rio de Janeiro e duas na cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo. Com essas, o negócio chega a dez unidades espalhadas pelo país se consideradas todas as modalidades.

“Estou bastante entusiasmado com esta nova fase. A Ótris oferece uma excelente oportunidade para empreender e este é um mercado com uma demanda crescente. Além disso, a flexibilidade de horários é algo muito positivo, pois permite que o empreendedor tenha mais tempo livre”, explica Wilson Santos, proprietário de uma das operações de Campinas.     

Na prática, o franqueado faz o contato com os inadimplentes para o ressarcimento dos valores devidos para as empresas. A carteira de clientes é fornecida pelas Unidades da Rede. Isso faz com que o empresário se concentre apenas na prestação do serviço.  

“Com a crise econômica no Brasil, o número de endividados aumentou e a carência por este tipo de serviço também. A tendência é que esta demanda continue aumentando”, comenta Viviani Marques, dona do estabelecimento do Rio de Janeiro.

Dados do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apontam que cerca de 39% da população brasileira adulta integra a lista de devedores em atraso.

Não importa o tamanho do empreendimento, quando se lida com inadimplentes, todos precisam de um serviço especializado para recuperar o dinheiro perdido. Muitos empresários acreditam que esse tipo de coisa é apenas para grandes corporações. Com isso, eles perdem tempo realizando a cobrança quando poderiam estar cuidando do negócio”, conta Belmiro Amaral, da Ótris de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo.

Com um faturamento médio de R$ 5 mil, o investimento inicial para abertura da Nanofranquia é de R$ 10 mil, com previsão média de retorno prevista para até quatro meses.

“Investi com o objetivo de ter uma renda extra. Porém, em pouco tempo reparei que o valor que recebia trabalhando meio período era igual ao valor do meu salário. Saí do emprego para me dedicar totalmente à Nanofranquia. É um negócio bastante promissor e que só tende a crescer”, afirma Hércules Nascimento, da segunda operação de Campinas.