A ÚNICO Asfaltos foi criada em 2001 pelo empreendedor Jorge Coelho com o objetivo de popularizar o uso de asfaltos no Brasil. Operando como licenciada de uma fabricante norte americana por sete anos, a ÚNICO conquistou o mercado brasileiro com uma tecnologia exclusiva em seu segmento.
Com a experiência, a empresa passou a desenvolver um produto 100% nacional fabricado em larga escala, empregando um método exclusivo de fabricação. A ÚNICO criou assim um produto diferenciado, um asfalto menos sensível que tem fixação garantida mesmo nas condições mais adversas, como chuva e temperaturas elevadas.
Atualmente uma demanda 30 vezes maior do que nos primeiros meses do negócio, que resultou em um aumento extraordinário no faturamento e focada no varejo, a ÚNICO hoje atende os mais diversos tipos de público, desde condomínios até empreiteiras.
A empresa ingressou no franchising em 2014 e vem aumentando seu número de franqueados em todas as regiões do país. A ÚNICO já abriu operações em países da América Latina, como Colômbia e República Dominicana.
Resultados impressionantes, mas como é a relação com o franqueado?
Leia nossa entrevista com Plínio Scuracchio , diretor de expansão da Único Asfalto, com participação de Jorge Coelho, fundador da franquia. Imperdível.
Mapa das Franquias: Conte-nos um pouco da história da Único Asfaltos. Quais os diferencias que apresenta aos consumidores? E aos franqueados?
Plínio Scuracchio: A Único Asfalto é uma empresa com 15 anos de know-how, onde o fundador é o Jorge Coelho e tem um conhecimento imenso sobre asfalto, mercado, comércio e usinas. A Único oferece a oportunidade de que o empreendedor entre para o mundo do asfalto, que é um mundo milionário. Nós somos a porta de entrada para esse mundo restrito do asfalto, onde a nossa vontade, a nossa busca e o nosso desejo é popularizar o asfalto, assim como se compra um saco de cimento, vamos comprar um saco de asfalto.
Um diferencial da Único que eu acho muito importante é o aditivo. O aditivo é um modificador que foi desenvolvido pelo Jorge Coelho. A diferença pro que tem no mercado, é que em uma usina convencional hoje se produz o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) que quando usinado ele tem 4 horas para ser aplicado. Após esse período de 4 horas, é perda total, não tem recuperação.
O nosso franqueado vai aprender produzir e vender asfalto conosco. Nós vamos fazer uma transferência de know-how para ele. Ele vai produzir o mesmo asfalto CBUQ que a convencional produz com a mesma matéria prima, porém, ele vai utilizar durante a produção da massa asfáltica o nosso aditivo. Esse nosso aditivo ele é um retardador de cura, é um modificador. Ele vai possibilitar que o nosso asfalto se torne estocável, ou seja, após resfriado ele pode ser ensacado e armazenado, e pode ser utilizado por até 24 meses em qualquer situação climática. As vantagens são inúmeras, inclusive você garante ao seu cliente 100% de aproveitamento, ele não tem perda e o custo é o mesmo.
Uma usina convencional de grande porte tem um custo muito alto para operá-la, são usinas de 60 a 150 toneladas/hora. A nossa usina desenvolvida pelo Jorge Coelho, é uma usina de apenas 4 toneladas de peso que pode ser transportada facilmente por um caminhão truque ou munck e ela produz até 20 toneladas/hora com dois funcionários. Então a nossa operação tem um custo muito baixo e pela garantia de aproveitamento de 100%, nós conseguimos ter um custo mais baixo do que as convencionais. Nós focamos em clientes do setor público e privado, de médio e pequeno porte que realmente tem dificuldade de acesso ao asfalto. Muitas vezes pela distancia onde eles estão, não conseguem receber este produto em 4 horas. Uma usina convencional não vai atender uma demanda pequena pelo custo operação ser muito alto, então nós entramos nesta parte de atender municípios de pequeno e médio porte. O mundo do asfalto é um mundo milionário, você trabalha com 30% de margem líquida no a granel, porque se for falar de ensacado as margens seriam muito maiores.
Mapa das Franquias: Como começou a expansão internacional da marca? Em que países ela está presente?
Plínio Scuracchio: O asfalto é uma necessidade global, não tem fronteiras. O asfalto hoje se você olhar é um tema muito popular, ele é o arroz com feijão. Pode ter a crise onde tiver, pode estar com problema onde tiver no país que for, o asfalto é necessário. O asfalto é progresso. O asfalto, está em todos os municípios de qualquer estado, de qualquer país mundial. Existe uma verba separada anualmente para a pavimentação, maiores ou menores, alguns conseguem ter acesso ao asfalto, alguns não conseguiam, porque hoje com a Único eles conseguem ter acesso e viabilidade para aplicações, para compra e preço. Então o asfalto é global, é mundial, é uma necessidade mundial.
A nossa primeira unidade nos Estados Unidos foi em Fort Lauderdale, é uma unidade própria que o Jorge Coelho lutou por um ano, passou todas as dores, conheceu todos os caminhos, montou e ela está em operação. Através dela, já foi vendida a primeira unidade franqueada nos Estados Unidos, que é na Virginia – Carolina do Norte. A usina já está chegando, então já estaremos com duas operações. Estar nos Estados Unidos é um grande cartão de convite para nós. A operação lá começou desta maneira, através de um estudo onde percebemos que a cultura do americano é diferente da nossa. O americano enxerga o asfalto hoje para calçada, para impermeabilizações, para lombadas, ele é muito mais utilizado e comercializado em loja de material de construção.
Antes destas unidades dos Estados Unidos nós também temos uma na Republica Dominicana que é um sucesso e temos um franqueado na Colômbia em inicio de operação que será um super sucesso. O franqueado da Colômbia inclusive levou 5 usinas da Cayman que fazem até 20 toneladas/hora. Hoje, nós temos uma prospecção praticamente certa para a Argentina e temos muitas prospecções para a Bolívia e para o México. A nossa busca são 1.200 franquias Brasil e 9 mil franquias exterior. Já tivemos procura de franquia para a África e para outros países Europeus, inclusive. É um modelo de sucesso, esse crescimento internacional não tem fronteira.
Comprando uma usina que já vem funcionando
Mapa das Franquias: Qual é o conceito de franquia “Chave na Mão” e por que ela pode ser atraente para o franqueado em potencial?
Plínio Scuracchio: O Chave na Mão foi uma decisão muito inteligente, prática, objetiva e de grande vantagem para o empreendedor interessado em se tornar um franqueado. Nos trabalhávamos com um modelo de royalties, onde se cobrava 5% de royalties dentro de um contrato de 10 anos. Nós vendíamos a franquia, dávamos o treinamento para o franqueado, entregávamos a usina, implementávamos e enegergizavamos e ele tocava o trabalho dele encima do treinamento com todo suporte. Nós sentimos uma dificuldade grande por um tempo em alguns pontos deste tipo de formato como alguns atritos em relação aos royalties. Entendemos que seria muito melhor uma operação Chave na Mão, onde o franqueado se torna um franqueado comprando uma usina, pagando uma taxa de implementação e em 90 dias entregamos a unidade dele pronta para operação (usina montada, energizada, parte jurídica: entrada em documentação, pedido de licença de uso, protocolos, local adequado no seu município, tudo o que for necessário). Ele acompanha todo esse processo pelos nossos profissionais da área operacional, área jurídica e área comercial. Todas as dores que nós já passamos, nós não vamos mais deixar o franqueado passar. Nós já conhecemos o caminho e sabemos como tudo tem que ser feito. Esse foi o nosso foco em relação ao Chave na Mão, entender que é um modelo atraente que tem um grande potencial onde o franqueado em 90 dias recebe a sua unidade pronta e com um mapa comercial, facilitando a vida do franqueado.
Mapa das Franquias: Por que a franquia decidiu mirar também em Fort Lauderdale? No que ela pode ajudar no processo de imigração? Quanto tempo isso leva, quanto custa e quais as dificuldades envolvidas?
Plínio Scuracchio: O Jorge Coelho, nosso presidente e fundador, percorreu todo esse caminho, sofreu todas as dores, conheceu como tem que ser feito e como é que se chega lá, como é que se torna um industrial do asfalto nos Estados Unidos. A dor que ele sofreu, o franqueado não vai sofrer. Nós conseguimos em um prazo de 60 a 90 dias colocar o franqueado legalizado para iniciar a operação. Nós buscamos a parte documental, a parte jurídica, técnica, operacional e o Jorge tem isso em mãos para poder te assessorar.
Mapa das Franquias: Conversando com um interessado em franquias pouco antes desta entrevista, ele me perguntou: “Mas asfalto não é tudo igual?” Respondi: “Não sei”. Por isso encaminho a pergunta para vocês: qual o diferencial da Único Asfaltos?
Plínio Scuracchio: A gente conhece um asfalto muito antigo que se chama BMF, é um asfalto usinado e aplicado a frio, é um asfalto de baixa qualidade, baixa resistência. Ele resolve rapidamente o tipo de problema, mas ele não garante o serviço, é um asfalto fraco. Nós temos a emulsão asfáltica que é uma pintura, ela não é um asfalto. Temos o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) que nós da Único fazemos o nosso franqueado produzir o melhor asfalto do mundo e com um grande diferencial, o nosso é o estocável.
Jorge Coelho: Uma boa mistura asfáltica é bem confeccionada e finalmente muito bem aplicada. E nós garantimos que a nossa mistura asfáltica é bem confeccionada conforme as normas rodoviárias. Nós fazemos um asfalto estocável que pode ser aplicado em qualquer condição climatológica, pode ser oferecido em sacos de 25kg e fazemos misturas recicladas e ecológicas que oferecem mais desempenho, fica mais tempo no pavimento, é uma exclusividade. Também temos o Renova que é um tratamento, um selante superficial que tem a função de rejuvenescer ,impermeabilizar, selar, ganhar tempo e estética no pavimento antigo. Garantindo o desempenho do pavimento asfáltico por mais dois anos, simplesmente com a aplicação do Renova.
Mapa das Franquias: Como vocês veem a economia no Brasil em comparação com a dos outros países onde atuam? Dá para crescer por aqui ou a saída está cada vez mais no exterior?
Plínio Scuracchio: Eu acredito que é possível o crescimento no Brasil. Passamos por um momento difícil, mas como eu torno a dizer é impressionante. Como falei no inicio, o asfalto é o produto que é o arroz e feijão. Você hoje vai ao mercado num país com o nível de desemprego alto, inflação e crise, você muitas vezes deixou de comprar algum produto supérfluo, mas o arroz e feijão você vai comprar porque você vai comer. O asfalto é isso, é primeira necessidade, é progresso. Existe uma crise, mas nós estamos trabalhando. Existe verba, existe dinheiro, existe crescimento e tudo que se olhar e se falar em crescimento, o asfalto está envolvido. O asfalto faz parte, é global, é mundial.