Após mais de 20 anos de experiência na área de tratamento de feridas, o diretor da Doutor Feridas, Evandro Reis, acaba de transformar o seu modelo de negócio em franquia. A marca já conta com cinco franqueados e outros cinco em fase de implementação. A expectativa é chegar a 20 unidades até o final do ano.
Para se tornar franqueado, é preciso ser enfermeiro ou médico e desembolsar a taxa de franquia de R$ 20 mil, além dos custos estruturais. É possível optar por ter um consultório ou apenas adesivar um carro com a marca da empresa e atender os pacientes em suas próprias residências. “O modelo home care é o mais indicado, pois os custos são menores e o retorno mais rápido”, afirma Reis.
De acordo com o diretor da franquia, que é enfermeiro estomaterapeuta e médico generalista, não é preciso ser especialista em tratamento de feridas. A empresa fornece um treinamento transmitindo a sua metodologia própria de trabalho aos franqueados e oferece suporte técnico.
A franquia promete ainda auxiliar os franqueados com estratégias de marketing digital estruturadas para a conquista dos primeiros clientes e atendimento personalizado via web para discussão de casos, dentre outros aspectos.
“Nosso grande diferencial é uma metodologia que concebe o paciente como um todo, e não apenas como portador de uma ferida. Assim, conseguimos atuar mais efetivamente na cicatrização, pois muitas vezes o ferimento é provocado por outras doenças, que precisam ser combatidas ao mesmo tempo em que tratamos a ferida em si”, explica Evandro Reis.
Segundo ele, é comum que cheguem à clínica da Doutor Feridas, na capital paulista, pacientes que sofrem há anos com este tipo de problema e, em algumas semanas de tratamento, conseguem cicatrizar o ferimento.
Isso é possível também graças ao uso de tecnologias como o laser e coberturas modernas. O franqueado, segundo ele, conta com condições especiais para a compra desses materiais. “Muitos deles conseguimos de forma consignada. Ou seja, o franqueado só paga se usar”, afirma.
A maior parte do público, segundo o médico, é formada pela população idosa das classes B, C, D e E. Isso porque, nesta faixa etária, são mais comuns feridas causadas por úlceras, diabetes e outras doenças. Todas as consultas são particulares e custam R$ 200,00 no primeiro atendimento e R$ 100,00 nos seguintes.
“A longevidade do brasileiro está aumentando, o que tem feito crescer a incidência desses e outros tipos de feridas. Com isso, um negócio como este tem grande impacto, pois é capaz de devolver a qualidade de vida a essas pessoas e a se tornar cada vez mais rentável”, analisa Reis.