Segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos corresponderão a 30% do total da população brasileira até 2050; o momento é oportuno para quem deseja trabalhar com este público. A Cuidare, rede de franquias de cuidadores em domicílio, por exemplo, já fatura mais de R$ 4 milhões e tem meta de dobrar a receita até o final de 2017, além de abrir 65 novas unidades nos próximos dezoito meses.
Foi o aumento expressivo da demanda pelo serviço que levou a Cuidare ao franchising. Entre as principais vantagens para os franqueados, estão o baixo investimento inicial (a partir de R$ 20 mil) e a possibilidade do formato home-based – recomenda-se, contudo, ter uma sala para realizar reuniões com os clientes. “Com apenas quatro clientes por ano já é possível ter o retorno do capital inicial investido”, aponta Daniel Costa, diretor de expansão da rede. “Nosso franqueado de João Pessoa, por exemplo, fechou 24 contratos em 12 meses de operação, o que indica o público crescente para nossos serviços”.
Os franqueados não precisam de formação prévia na área de saúde e passam por um treinamento que confere todo o know-how legislativo, contábil, de prospecção de clientes e marketing, além de recomendações para contratação de profissionais. Os cuidadores seguem um padrão de qualidade da rede: devem ter formação mínima em técnico em enfermagem e passam por checagem de antecedentes criminais, avaliações e por uma capacitação. Periodicamente, os franqueados fazem visitas aos clientes para supervisionar o atendimento e dar suporte presencial.
A franqueadora fica responsável pela comunicação e divulgação das unidades. Hoje, a Cuidare possui sete unidades, sendo uma própria – Natal (RN) – e seis franqueadas – João Pessoa (PB), Maceió (AL), Teresina (PI), São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). A meta agora é expandir para mais cidades do Sudeste e Sul.
O faturamento médio de uma unidade é de R$ 55 mil mensais (no primeiro ano) e R$ 110 mil a partir do segundo, e o tempo de retorno é de seis meses a um ano. Além de idosos, há atendimento para crianças e adultos, em casos de pós-operatório e qualquer outro que necessite de cuidado domiciliar. “Nosso segmento está muito aquecido e só tende a crescer nos próximos anos, seguindo a realidade brasileira. É uma opção lucrativa e segura para quem deseja empreender!”, afirma Costa.