É possível que muitos empresários ainda não estejam familiarizados com o termo Diagnóstico Estratégico. Alguns até o praticam quando iniciam seus negócios, mas empresas mais antigas realizam essa etapa do processo puramente com base em feeling de mercado, na experiência do gestor.
O caso é que o Diagnóstico Estratégico é essencial para avaliar a viabilidade do negócio, principalmente, para evitar erros primários quando as empresas atingem certo tamanho e desejam se tornar uma franquia. Pois, através dessa prática, é possível entender se a organização realmente irá funcionar nesse modelo de negócio.
A empresa precisa ser preparada para suportar as dores do crescimento, assim como responder a algumas expectativas. Caso contrário. um negócio super lucrativo na loja própria se torna um fiasco quando transformado em uma rede.
Contudo, para fazer um diagnóstico estratégico eficiente, a empresa precisa coletar dados de mercado, além de responder algumas perguntas chaves para o futuro do negócio, por exemplo:
Qual o diferencial competitivo e o posicionamento da sua empresa? – nessa questão é preciso compreender de forma clara o que o negócio oferta de diferente do que já existe no mercado e porque o franqueado deve escolher sua franquia em detrimento de qualquer outra. Também é preciso analisar o modelo de negócio e se ele é sustentável a longo prazo, já que uma franquia é um investimento para a vida.
Qual o formato do negócio? – o que compete a organização interna da empresa? Onde há possibilidade de expansão? É possível mudar o modelo de negócio para abranger uma fatia maior do mercado e com isso mostrar ao candidato a franqueado qual o futuro do seu negócio, garantindo lucro à longo prazo? Todas essas perguntas secundárias são a base para se chegar a resposta da principal, portanto, vale a pena se dedicar a elas.
Qual o plano de expansão? – metas, restrições de mercado, perfil ideal para se atingir o crescimento.. Essas são os principais pontos de análise para garantir a expansão. Se eles são positivos é preciso também se assegurar de que exista uma quantidade de pessoas que possa lidar com esse perfil e mercado, garantindo que há potenciais franqueados a espera da sua marca. A captação de candidatos é essencial.
Após ter esses dados analisados e comprovados como válidos, é interessante partir para um diagnóstico do operacional. Três pontos devem ser assegurados: Marketing, Financeiro e Operação.
No marketing é preciso se garantir sobre o mix de produtos ofertados, se eles são suficientes ao negócio, se possuem escalabilidade, como é a identidade visual e se os canais de divulgação são adequados e estão bem estruturados. Tudo isso deve estar de acordo com a ideia de suportar o grande crescimento que virá com as unidades franqueadas.
Já o financeiro irá analisar a situação societária, verificar problemas, analisar tributação, restrições, margem de crescimento e lucro, se o mercado é vigoroso e se compete com vendedores informais que podem prejudica-lo. Ou seja, tudo aquilo que cabe ao dinheiro que entra e sai da empresa.
Por último, é hora de padronizar a operação, controlar e mapear documentos e pessoas, se assegurar do que é passado ao franqueado como conhecimento para tocar o negócio e considerar a logística envolvida, inclusive se a quantidade de produtos é bastante para uma alta demanda.
Com todos esses dados é possível montar um plano de ação bem respaldado para lidar com a volatilidade do mercado e garantir que erros primários sejam identificados antes de acontecerem. É melhor não franquear sem estar pronto, pois a segurança é um do fatores que mais contam na hora de entrar no mercado. Ter esse conhecimento é o primeiro passo para o sucesso da sua marca.
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