Segundo pesquisa realizada pela ONU Mulheres e o portal PapodeHomem, com viabilização do Grupo Boticário, 95% das mulheres e 81% dos homens entrevistados concordam com a afirmação de que o Brasil é um país machista.
Mesmo diante deste cenário, hoje existem diversas mulheres que se tornaram donas do próprio negócio e enfrentaram as inúmeras imposições da sociedade. São relatos de superação e dedicação, confira e inspire-se!
Ø Simone Carreira, fraqueada da Mary Help
Simone Carreira, após ser demitida, investiu sua rescisão em uma área que nunca havia atuado. Hoje a ex-executiva comanda a franquia Mary Help em São Paulo. Considerada destaque da rede, no final de 2016, a unidade dela dobrou o faturamento, chegando a 97% de crescimento se comparado a 2015. “Não me arrependo em nenhum momento de ter mudado de área, estou feliz, realizada e conseguindo equilibrar melhor minha vida pessoal e profissional”.
Ø Mayla Gil, fraqueada da Mary Help
Mayla Gil trabalhou por 7 anos em um grande hospital de São Paulo e o seu marido Evandro por quase 5 em uma empresa de leilões judiciais. No primeiro semestre de 2016, ambos foram demitidos de seus respectivos empregos e foi aí que decidiram investir em uma franquia da Mary Help. Mayla, além de trabalhar com o marido, conta com a participação de sua filha nos negócios. Com apenas 6 meses de operação, no ano passado, a franquia teve um faturamento bruto de R$ 56 mil.
“Empreender em um país em que a palavra “crise” ficou muito forte não é tarefa das mais fáceis, contudo, o nosso ramo de atuação está em crescimento constante e não houve um dia sequer em que não vendêssemos nossos serviços desde a inauguração da unidade que fica em Santana”.
Ø Luciana Corradi Cano, franqueada da Seguralta
Após ser demitida da empresa que atuou por 5 anos, Luciana Corradi ficou desesperada em ver que as remunerações oferecidas em outras empresas eram inferiores ao que ganhava. Em conversa com seu atual marido, que tinha experiência na área de seguros, decidiram arriscar nesse mercado. Foi no final de 2013 que Luciana abriu a franquia Seguralta em São Bernardo do Campo.
“Logo que eu abri a franquia, acabei engravidando e tive uma gestação bem corrida, tinha que cuidar da empresa e ao mesmo tempo cuidar da minha filha que estava por vir. Fui muitas vezes com barrigão fazer cursos e atender clientes. Acabei tornando meus dois maiores sonhos em realidade, tudo de uma só vez. Quando minha filha nasceu, veio minha maior dificuldade, pois estava com uma bebê recém nascida e que nasceu com um probleminha de Fenda Palatina. Passei 15 dias dentro de uma UTI com minha filha e trabalhando de lá. Foi um período bem tenso, mas tudo deu certo”.
Com a filha em tratamento, Luciana agradece muito por ter se tornado empreendedora “Hoje tenho tempo para o tratamento da minha filha, trabalhar e cuidar de todo o restante”. Em 2016 ela ganhou o premio do TOP 10 da Seguralta, ficaram em 10º lugar dentro dos franqueados Home Office.
Ø Dora Teixeira, franqueada da Seguralta
Em conversas com seu irmão, Dora sempre falava do seu sonho de empreender, mas nunca levava a diante. Após um triste acidente que resultou na morte de seu irmão, a empreendedora que já trabalhava com seguros há mais de 12 anos, decidiu apostar em seu próprio negócio e entrou para a Seguralta.
“Em minha caminhada, passei por diversos desafios, mas nunca desisti, tenho para mim que todos os sonhos possam se tornar realidade. Com o apoio que tenho da franquia, em especial pelo atendimento do meu consultor, estou desempenhando um trabalho melhor a cada dia. Acredito estar mais próxima da minha família e mais próxima ainda da realização profissional”.
Ø Roberta Muscovich Ribeiro, franqueada da Home Angels
Roberta Muscovich começou a trabalhar desde cedo e sempre teve o sonho de se tornar uma profissional de sucesso.
“Batalhei e fiz minha primeira faculdade, o que me deu ingresso a uma grande empresa no ramo da aviação. Fiquei por 15 anos neste segmento, alcancei o posto que almejava, fiz pós-graduação e ainda assim, sentia que faltava alguma coisa”.
Foi então que Roberta decidiu voltar para a graduação e concluir o curso de psicologia. Nesse período, se tornou mãe e deixou o mundo corporativo para ter mais tempo com a família. Montou um consultório clínico e mesmo assim sentia um vazio. “A vontade de empreender estava sempre acesa dentro de mim, mas queria algo que eu gostasse realmente de fazer, foi quando encontrei a Home Angels, que unia todos os preceitos que eu queria: cuidar de pessoas e ter meu próprio negócio. Hoje posso administrar minha empresa e minha vida pessoal como sempre sonhei”.
Ø Daniele Alaite, franqueada da Home Angels
Daniele Aleite se dedicou por mais de 20 anos à profissão de Fisioterapeuta. Com todo conhecimento adquirido na área, a franqueada viu uma grande oportunidade de empreender fazendo o que mais ama: cuidar de pessoas.
“O aprimoramento que tive ao longo de todos esses anos, foi de fundamental importância para o êxito da minha unidade Home Angels em Campinas”.
Com personalidade forte e muita dedicação, recentemente, Daniela abriu uma nova unidade localizada em Americana. “A trajetória é longa, o trabalho é árduo, mas a satisfação, o amor e o reconhecimento de que estou indo pelo caminho certo é enriquecedor”, finaliza a franqueada.
Ø Fernanda Alvez, franqueada da Master Chicken
Fernanda Alves de Oliveira é sócia e gerente geral da franquia Master Chicken em Goiânia. Ela conta que a primeira dificuldade encontrada durante sua trajetória como empreendedora, foi o capital que não era o suficiente para o negócio. Foi aí que seu esposo e cunhado acabaram se tornando sócios investidores. Outro desafio para ela foi o ramo de atuação, totalmente diferente do que ela já tinha lidado – ela trabalhou como Analista Ambiental em uma empresa de Consultoria Ambiental e seu esposo e sócio era da área imobiliária. Mas segundo Fernanda, nenhum outro sacrifício foi maior do que abrir mão de estar com a filha.
“Acho que é um dos medos mais temidos pelas mães. Não acompanhar os primeiros passos, não ver a evolução do seu bebê. No início foi complicado, agora estou me reorganizando, podendo usufruir e, dando mais atenção a ela”, afirma a empreendedora, que desde a inauguração até hoje não tem do que se queixar em relação ao faturamento da unidade. “Estamos faturamento bem, uma média ótima para quem está começando neste ramo de alimentação, muito feliz e acredito que os sócios também. Me sinto realizada e acredito que acertamos em cheio, fazendo uma parceria com a Master Chicken.”
Giovanna Domiciano, sócia e fundadora da Arena Baby
Giovanna Domiciano é diretora de operações da Arena Baby, empresa revolucionária do brechó que trabalha com produtos seminovos e novospara bebês na faixa etária de RN (0 meses) até 3 anos. O diferencial do negócio é que o consumidor pode trazer os produtos que não utiliza mais.
“Acredito que empreendendo eu consiga fazer a diferença, seja na vida de alguém, na minha comunidade ou no meu país. Nunca tive vontade de ser mais uma, de seguir a “boiada” como falam. Não julgo quem faça isso, mas não me via assim e aprendi muito disso com o meu irmão e também sócio, que sempre me inspirou a seguir nesse caminho e segue junto. Ainda não tive nenhum tipo de situação desagradável por ser mulher e acredito que nós estamos tendo muito mais reconhecimento e respeito no mercado hoje em dia do que antes. Acredito que eu sinta mais por causa da idade, por ser mais nova do que o geral, 23 anos.”, afirma Giovanna.
Ø Leonilda Pirola, fundadora da Spaziale Italiana
Leonilda Sernado Pirola é diretora da Spaziale Italiana, rede de fast food italiana e sempre teve a vontade de empreender. Até 2015 tinha uma gráfica na cidade de Barretos, mas queria alçar novos rumos e ter outro estilo de desafio. Como sempre gostou de cozinhar e teve interesse também por empreendimentos no ramo alimentício, abrir um restaurante foi a primeira coisa que pensou. A partir daí – início de 2015, começou a pesquisar modelos de negócio para um restaurante.
A empreendedora que diz nunca ter passado por nenhuma situação desagradável. “Sempre fui muito bem respeitada, não sofri nenhum tipo de preconceito por ser mulher. Mas vejo que a mulher ainda precisa se impor um pouco mais para garantir o respeito com quem está trabalhando. Nós temos que nos orgulhar muito por estarmos crescendo no empreendedorismo. Muito ainda precisa ser feito, mas o start já foi dado”.
Ø Marcela Gattaz e Karla Nadir, sócias e fundadores da Light Food Way
Com a dificuldade em encontrar refeições saudáveis e saborosas na região, Marcela Gattaz e Karla Nadir se juntaram para criar sua própria empresa que oferecesse pratos com baixo teor calórico, sabor caseiro e que fizessem bem a saúde. Depois de diversas reuniões e estudos de mercado, surgiu a Light Food Way com o slogan “comida de SPA na sua casa” direcionado para pessoas que não têm tempo ou dinheiro para esse tipo de serviço.
Para as fundadoras, a maior dificuldade de empreender é conciliar o tempo com a vida pessoal e o trabalho. “Talvez aqui sempre paire a dúvida que o mais adequado fosse optar por ser mãe ou empreendedora, mas com calma, sempre há solução. Cabe talvez encontrar maneiras de gerenciar o tempo entre os negócios e a família. Perder um evento escolar dos filhos pode acontecer e não é o fim do mundo. O mesmo vale se tiver que adiar uma reunião ou viagem para levar os filhos ao médico. Descobrir formas de dedicar tempo para a família e o empreendedorismo – sem que um atropele o outro. É um grande desafio, mas que pode ser alcançado com paciência, organização e disciplina”, conta Karla.
Ø Ronise Buffoni, franqueada da Tutores
Nascida em Guaxupé (MG), Rosine cursou o Magistério, Pedagogia e posteriormente Psicopedagogia na Unicamp, foi dona de um berçário e lecionou Psicologia da Educação.
Em 2007, se mudou para Itu (SP), onde atuou como Professora do Ensino Fundamental I em um colégio particular por alguns anos, até que sua irmã Rosane a presenteou com uma unidade da franquia Tutores – rede de educação multidisciplinar.
Conhecedora da área de educação, a professora do Ensino Fundamental, viu na Tutores a oportunidade de aliar sua paixão com o empreendedorismo. Nos sete anos em que é franqueada, fez sua unidade crescer e hoje atende entre 60 e 100 alunos mensalmente juntamente com sua equipe.
A responsabilidade em ter um trabalho satisfatório sempre existiu, porém sendo empresária, Rosine agrega muitas outras responsabilidades de gestão, que como professora não eram necessárias. “Como toda professora de Fundamental I, eu trabalhava demais, levava muitas coisas para fazer em casa, mas adorava tudo isso!”. Agora, Rosine diz que trabalha ainda mais e com uma satisfaça ainda maior.
Ø Léa Bueno, sócia diretora da Tutores
Há 18 anos, ao perceber que seu filho e sua enteada tinham dificuldades de aprendizagem que os impossibilitava de se desenvolverem nos estudos, Léa Bueno começou a estudar o mercado educacional, mas não encontrou uma escola que tratasse com amor e dedicação as diferenças e particularidades de cada criança. Ela fez cursos fora do país e foi na Europa e nos Estados Unidos, onde conheceu a tutoria, ou tutoring.
O método ainda não existia no Brasil Léa começou a testá-lo dentro da própria casa, até perceber que poderia ajudar outras famílias. Decidiu então, junto de seu marido – Artur Hipólito, oferecer a tutoria no Brasil, fundando, assim, a Tutores, franquia para o atendimento de alunos com dificuldades de aprendizagem.
“Nunca fui discriminada, nem veladamente, em todos os ambientes de trabalho que já frequentei. Eu me fiz respeitar! E olha que eu sou formada em Engenharia Civil, uma profissão de maioria masculina”, declara.
A empresária que dedicou parte da sua vida profissional è educação e é mãe de quatro filhos, complementa “O capital humano é o maior bem de uma empresa. Nós, mulheres, já conquistamos um espaço gigantesco no mercado de trabalho porque provamos que podemos trabalhar em pé de igualdade com os homens. Não há lugar mais para discriminação de gênero na sociedade atual, nem de raça, cor, religião ou orientação sexual”.
Ø Vanessa Ban, sócia-diretora da SuperGeeks
Vanessa fundou a SuperGeeks junto de seu esposo, Marco Giroto. A rede surgiu quando eles moravam no Vale do Silício (EUA) e perceberam que escolas, empresas e políticos americanos estavam se mobilizando para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. Ela então uniu sua ampla experiência em lecionar com a expertise do marido em programação, para juntos fundarem a primeira escola de Programação e Robótica (Ciência da Computação) para crianças e adolescentes do Brasil.
Hoje a rede atende 3 mil alunos. São crianças a partir dos cinco anos de idade que fazem cursos para aprenderem ciência da computação. “Queremos revolucionar a educação no Brasil, levando ensino de tecnologia de qualidade. Acredito que somente por meio da educação é que nos tornaremos uma grande nação”.
E mesmo sendo sócia de uma rede com mais 30 unidades, Vanessa ainda tem tempo para a maternidade. Ela e Giroto têm uma filha de apenas 11 meses.
Ø Katiana Stürmer, franqueada da MTCred
Bancária há 13 anos na mesma instituição, Katiana Stürmer decidiu enfrentar um novo desafio, pediu demissão e decidiu abrir uma franquia da MTCred. Suas dificuldades iniciais foram com relação às dúvidas se o negócio daria certo, se ela teria capacidade para comandar uma empresa e se conseguiria clientes.
“O maior desafio pra mim era ser líder, ser a pessoa que comandava e não a que estava sendo comandada. A lição foi dura, tive muitos obstáculos, mas superados a cada ano que se passava. Com dois anos de loja aberta na cidade de Primavera do Leste, em Mato Grosso, realizei um outro sonho, que era abrir mais uma loja, em outra cidade, Campo Verde”, explica a empreendedora que hoje comemora o sucesso das unidades que possui.
“Ver minhas duas unidades hoje, após quatro anos, com o faturamento que tinha projetado lá no passado, me torna realizada. Ter sonhos e se arriscar vale a muito a pena. Hoje trabalho muito mais que quando era funcionária. Acordar e ir trabalhar com o que te motiva e te deixa empolgado e feliz é a receita do sucesso.”
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