Para a maioria das pessoas, principalmente na fase adulta, aprender inglês é um grande desafio. Portanto, saber quais estratégias funcionam, quais falhas costumam prejudicar o aprendizado e eliminá-las do dia a dia, tornará o processo mais rápido e eficaz. O Gerente Acadêmico do Centro Britânico Franquias, Julio César F. Vieitas, destacou os 5 erros mais praticados por quem acaba desistindo do inglês. Então, anote essas dicas e siga em frente, rumo a fluência.
Erro número 1 – Ansiedade.
Diminua a ansiedade. Muitos alunos querem aprender inglês em uma velocidade muito além da normal. Dominar outra língua requer muito tempo de dedicação. Quanto mais ansioso o aluno estiver mais difícil será o processo. Como tudo na vida, a ansiedade é contraproducente. Consequentemente, estabeleça um plano coerente com sua exposição ao idioma e seu foco no estudo. Quanto maior a exposição e estudo, mais rápido será o desenvolvimento. Crie uma meta realista e seu processo será mais eficiente e prazeroso.
Erro número 2 – Acreditar que o aprendizado é uma relação de consumo.
Pagar escolas caras ou professores particulares, não é o bastante para o aluno aprender inglês. Não digo aqui que qualidade não tem seu lugar. Porém não só qualidade e custo alto são diferentes, bem como nada substitui o empenho do aluno. Muitos alunos aprendem com os piores recursos e contextos, enquanto outros que possuem tudo a seu dispor não sabem tirar proveito. O que mais conta é a dedicação pessoal. Estudar gramática, vocabulário, praticar com amigos e professores fazem toda diferença.
Erro Número 3 – Traduzir.
Quanto mais o aluno se expressar em inglês sem recorrer a tradução de cada palavra e frase dita, mais eficiente será sua aprendizagem. Esse hábito de “pensar em inglês” vem com a prática constante e uma exposição consistente. Há ainda uma dica importante: diferentemente de traduzir palavras, pense em expressões que são usadas em determinadas situações. Uma ótima fonte são os seriados que atualmente podem ser facilmente encontrados. Observe as expressões neles ditas, faça anotações e estude. Vale também estudá-las na internet, buscando sua definição. Então, procure usar essas expressões em seus contextos naturais e não as traduza, pense em seu uso e impacto na comunicação, o que elas causam, sua importância e significado. Quanto mais você utilizar maior será a retenção na memória de longo prazo. Quando o aluno chega nesse estágio, ele não recorre mais ao português e sua fala se torna “fluente”.
Erro número 4 – Não ter tempo.
Na verdade, não existe falta de tempo, mas falta de organização do tempo. Você pode estudar inglês no carro indo para o trabalho, no metrô indo para a faculdade. Ouvir os diálogos de algum podcast e prestar muita atenção na entonação, tonicidade e melodia da pronúncia. Você pode estudar 20 minutinhos na hora do almoço, ou até mesmo, enquanto assiste filmes e séries (colocar legenda em inglês ou pausar quando não entender uma expressão), incluindo essas metas até mesmo nos finais de semana. Portanto, se estudar inglês é o seu foco, faça valer o seu tempo.
Erro número 5 – Não conhecer o seu perfil de aprendizagem.
Existem diferentes estilos de aprendizagem. Alguns tendem a aprender memorizando e repetindo, outros gostam de praticar e não se importar com erros. Há ainda, outros que gostam de se aprofundar em gramática e só então se aventurar na comunicação. Há ainda aqueles que preferem estudar por meio de músicas e filmes. Conhecer seu perfil de aprendizagem fará com que o processo de aquisição do inglês, especialmente nas horas de estudo extra, seja muito mais efetivo. Um exemplo disso: Quando aprendi que além de ser viciado em filmes, aprendo algo que tem contextos claros, usei isso a meu favor e comecei a criar listas de expressões a partir de meus filmes favoritos, depois estudava às estudava. Se tivesse feito isso com músicas talvez meu resultado não tivesse sido o mesmo, já que não é minha preferência, ou seja, conhecer a si mesmo, seus gostos, a forma como aprende é uma excelente estratégia para catalisar o processo de aprendizagem.
Ao se aprender inglês ou qualquer outro idioma, aprendemos também um pouco sobre nós mesmos. Sobre nossos limites e por que, não sobre o que nos motiva a ir mais longe. Bons estudos!
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