Vale a pena continuar com a minha marca ou me tornar uma franquia?

Deixar o negócio mais forte, esse é o principal motivo que incentiva muitos empreendedores a aderirem a Conversão de Bandeira ou Franquia de Conversão. Esse movimento feito pelas “marcas brancas ou whitelabel”, muitas vezes acontece porque o empreendedor constata que manter o negócio saudável, diante de tanta concorrência, é custoso e trabalhoso. É preciso investir em treinamento, consultoria, ações de marketing e outras iniciativas, que garantam boas vendas.

Tais investimentos possuem valores altos, além de muito empenho e visão de mercado de quem está à frente do negócio, para que proporcione algo diferente aos consumidores.

Para o diretor de operações da rede de farmácia magistral, A Fórmula, Bruno Costa, antes do empresário tomar a decisão de aderir a Franquia de Conversão é fundamental realizar uma análise crítica de como o seu negócio está posicionado perante o mercado, mapeando as principais dores na operação e avaliar se a franqueadora da marca escolhida tem como contribuir na solução. Outro ponto muito importante, que ele destaca, é estruturar o resultado operacional e, junto com a franqueadora, discutir um plano de alavancagem de resultados que sejam satisfatórios aos olhos do investidor.

“Os benefícios são muitos quando se opta por uma franquia. Um deles é que o franqueado passa a operar uma loja com um nome reconhecido pelo varejo e passa a fazer parte de uma marca que já teve seu negócio testado, dando maior segurança ao investidor”, explica Bruno.

Mas, todos têm perfil para ser um franqueado? Bruno diz que não. O empreendedor precisa se adequar aos processos, padronizações, metodologias que precisam ser seguidas à risca, e nem todo empreendedor tem perfil para seguir normas e regras.

Agora, quem se enquadra nesse modelo, explica Bruno, ganha um importante parceiro que oferece toda uma estrutura para alavancar o negócio. Ele explica que um franqueado da A Fórmula, por exemplo, passa a contar com ações de marketing, que podem desenvolver melhor a competitividade e conta com prazos de pagamentos diferenciados, além de parceiros e fornecedores estratégicos e homologados, que fornecem insumos e matérias-primas de qualidade.

Durante o processo de avaliação, a rede A Fórmula, compartilha diversas informações sobre mercado, as boas práticas de franqueados, pautados em dados reais que contribuam comparativamente com o negócio do empreendedor. “Assim, conseguimos projetar resultados e avaliar todos os diferenciais apresentados no business plan da franqueadora”, explica.

Bruno ainda diz que é fundamental 100% de dedicação do franqueado em fazer acontecer.

Um exemplo de sucesso

Foram exatamente todas essas vantagens, mais a vontade de crescer de forma segura, que incentivaram a farmacêutica Laryssa Dantas, da cidade de Custódia (PE), a transformar sua farmácia de manipulação, com cinco anos de atividades, em uma unidade da A Fórmula. “Quando conheci a estrutura da franquia, tudo que ela oferece aos franqueados, e os benefícios que são repassados aos clientes, não tive dúvidas em fechar a minha marca para investir na rede”, diz.

Sua unidade é a única na cidade e atende mais de 250 clientes por mês, mas a empresária acredita em um crescimento de 50% até o final de 2024. “O nosso diferencial é que tudo é produzido dentro da unidade que conta com cinco laboratórios: o de manipulação de líquidos, semi sólidos, sólidos, antibióticos e hormônio. Além do controle de qualidade e produção”, ressalta Laryssa. “Com certeza foi uma ótima decisão, já que pretendo crescer de forma sólida”, finaliza a farmacêutica.

Quais cuidados devem ser tomados na transição?

A mudança de bandeira exige muitos cuidados. Além dos colaboradores, o empreendedor precisa pensar de que forma essa mudança vai afetar o consumidor. Por isso, essa transição precisa ser cuidadosa. Veja algumas dicas de Bruno Costa.

  • ⁠⁠Colaboradores – Os colaboradores devem passar por processo de apresentação da marca e treinamento de qualificação ao processo. Alguns devem fazer o curso de formação de auditores internos, para que possuam a capacidade de auto inspeção das suas unidades.
  •  ⁠Estoque – Buscar minimizar as perdas, principalmente de embalagens personalizadas com a marca anterior. Para isso, nos 3 primeiros meses buscar adequar a marca aos itens possíveis, para que o cliente perceba a transição. Posteriormente analisar os sku’s com o intuito de implementar a forma de gestão, prevenindo perdas e otimizando o giro de estoque.
  •  Espaço Físico – Basicamente o que é alterado no espaço físico é a recepção e a fachada. Internamente avaliar a necessidade de implantação de algum laboratório inexistente, mas via de regra não há muita intervenção.
  • Fornecedores – Trabalhar com a homologação de fornecedores de insumos e embalagens. O que fazemos na portabilidade é avaliar se os itens são provenientes desses fornecedores, e se não, se o fornecedor atende à legislação vigente, seguindo as Boas Práticas da A FÓRMULA. Ao adentrar na rede, o novo franqueado já se beneficia das condições comerciais especiais do grupo.
  • Marketing – Antes de “virar a bandeira”, no caso da Fórmula, nosso departamento de Marketing e Assessoria de Imprensa trabalham intensamente na sinalização da transição da marca. Objetivo é dar conhecimento à clientes e prescritores dessa mudança, e quais benefícios serão agregados. Buscamos impactar em todos os canais, para reforçarmos nosso posicionamento e agregar valor para a farmácia.
  • Localização – Avaliar, através de estudo de geolocalização, todo o mercado local, buscando trazer informações mercadológicas importantes para a estratégia do negócio.