Pesquisa da Coherent Market Insights estima que o mercado global de cosméticos veganos crescerá 56% até 2030, chegando a US$ 25,1 bilhões. Quanto ao mercado cruelty free, a estimativa é atingir a marca de US$ 14,3 bilhões até o mesmo ano, segundo relatório da Market Research Future. Esta expansão é impulsionada pelo aumento da preocupação dos consumidores com a saúde e o bem-estar, além do maior interesse por rótulos e marcas mais sustentáveis.
Este cenário otimista enche os olhos de quem investe no setor, como é o caso da Touti, que tem uma rede de franquias com mais de 700 unidades espalhadas pelo Brasil. A marca tem como diferencial ser 100% cruelty free e vegana, investindo em tecnologia importada na produção de seus produtos – perfumes e produtos corporais – idealizados para o clima brasileiro.
Isso significa que a marca não realiza testes em animais e não utiliza nenhum componente de origem animal na composição de seus produtos, o que a faz ser cada vez mais notada por investidores, visto que, no Brasil, pesquisas relacionadas à cruelty free tiveram uma alta de 125%.
“Investimos continuamente em pesquisa e desenvolvimento para oferecer produtos de alta performance, utilizando as tecnologias mais avançadas disponíveis no mercado. Nosso compromisso é com a sustentabilidade e com a promoção de um consumo consciente, sem abrir mão da eficácia e do cuidado com a pele e o meio ambiente”, relata Kerolaine Malafaia, Assistente de Marketing da Touti.
Desafios superados e tecnologia importada
Por falta de conhecimento, muitos consumidores imaginam que marcas cruelty free ou veganas têm opções limitadas, fazendo com que criem linhas restritas a poucos itens. De fato, o setor de cosméticos veganos tem alguns desafios a enfrentar, como em termos de custos, pois os insumos tendem a ser mais caros, dada a complexidade e rigorosidade dos processos de produção para garantir a ausência total de componentes de origem animal e a não realização de testes em animais.
“No entanto, na Touti, acreditamos que esses desafios são superados pelo compromisso ético e pela crescente demanda do mercado por produtos mais sustentáveis e conscientes.” Prova disso é a gama diversificada de produtos que a marca oferece.
São quatro linhas com mais de 70 tipos de perfumes: Vip (perfumes que expressam glamour e exclusividade); Lux (perfumaria de nicho com ingredientes raros e refinados); Fit (indicada para o público que busca fragrâncias refrescantes); e Spa (combinação de óleos essenciais que proporcionam a sensação de bem-estar caracterizado pela aromaterapia).
Todos eles são de fabricação própria com tecnologia importada, desenvolvida para o clima brasileiro e com o poder da alta fixação. “Acreditamos que o mercado internacional tem muito a oferecer, principalmente em termos de inovações e ingredientes que ainda não são amplamente disponíveis no Brasil. Ao integrar essas tecnologias, podemos desenvolver produtos inovadores que atendam às expectativas dos consumidores mais exigentes e contribuir para o crescimento do mercado vegano nacional”, pontua Kerolaine.
Bárbara Araújo, coordenadora comercial da Touti, explica também que as fragrâncias são escolhidas pelos fornecedores das essências em conjunto com a diretoria e a análise de laboratório e qualidade. “Por trás de tudo isso existe uma equipe de profissionais especializada no mercado de perfumaria e com uma paleta de ingredientes composta pelos melhores produtos para que possamos sempre fornecer alto desempenho no portfólio.”
Cosméticos veganos x cruelty-free e suas vantagens
Pode existir uma certa confusão com relação aos significados dos termos e dos atributos que eles carregam. Vegano significa não conter na formulação ingredientes de origem animal frequentemente utilizados na indústria cosmética, como mel, cera de abelha, lanolina (extraída da lã do carneiro), colágeno natural (extraído da pele e cartilagens de animais), leite e outros.
Já o conceito de cruelty free é não realizar testes em animais em nenhuma etapa do processo de produção. Com isso, vale dizer que um cosmético vegano invariavelmente deve ser cruelty-free, no entanto, ser cruelty-free não significa que o produto é vegano, pois ele pode não ser testado em animais, mas ter matérias-primas de origem animal em sua formulação.
Além de reduzir a exploração e crueldade animal, os cosméticos veganos englobam uma série de outras vantagens, pois também estão atrelados a uma maior consciência ambiental de forma geral. Isso porque sua produção propõe-se à menor exploração do solo, redução dos níveis de desmatamento, especialmente para criação de gado para atender o mercado, e do gasto de água.
O aumento da aceitação do público em relação aos cosméticos veganos e cruelty free traria inúmeras vantagens na visão da Touti, como “o crescimento do mercado de cosméticos sustentáveis, a promoção de práticas de consumo mais éticas e a valorização de produtos nacionais que seguem essas diretrizes. Para o consumidor, os benefícios incluem a utilização de produtos mais seguros e naturais, que respeitam tanto o corpo humano quanto o meio ambiente”, revela Kerolaine.