Com a aproximação do inverno, as pastagens em boa parte do Brasil já começaram a sentir o reflexo do clima seco afetando a alimentação dos bovinos. Nesse período de estiagem, problemas de queda de produção e valor nutritivo da pastagem começam comprometer os produtores para o desenvolvimento normal do rebanho. Com isso, é indispensável que insumos alimentares sejam oferecidos como complementação nutricional.
O lento desenvolvimento dos animais pode acarretar perda de peso e aumento da predisposição para doenças oportunistas como como a mastite nas vacas leiteiras, por exemplo, gerando grande prejuízo para a criação.
Nesse caso, a oferta de uma alimentação suplementar pode ser uma solução bastante eficiente para manter o ritmo de crescimento, equilíbrio fisiológico e bom padrão nutricional dos animais, o que contribui para maior produtividade da carne e do leite.
“Até alguns anos, a forma mais comum de suplementação era baseada no uso de sal branco. Com o avanço de recursos tecnológicos e pesquisas, hoje os pecuaristas podem contar com muitos produtos diferenciados e ricos em proteínas e minerais visando o ganho de peso do animal; melhora da imunidade do rebanho; aumento da taxa de lotação dos pastos e capacidade total de produção por área, além de encurtar o tempo de abate. Isso torna a suplementação bastante vantajosa, em termos financeiros”, explica Alberto Soares, zootecnista da franquia Aggro Nutrição Inteligente no Campo, especializada em soluções para a pecuária.
Estratégia de suplementação animal
Adotar uma estratégia de suplementação é indispensável para o enriquecimento do gado e para a composição do leite, gordura e da carne.
Parece tarefa simples, mas não é! Para a suplementação é necessário conhecimento técnico das proteínas e minerais, além do pecuarista conhecer as necessidades de seu rebanho naquele momento, seja a cria, recria ou a lactação, para então optar por um tipo de suplementação. Outra questão essencial para a escolha da suplementação é a categoria do animal, assim como o sexo, peso e o potencial energético dos animais.
Entre os minerais que o rebanho mais necessita está o cálcio, sódio, magnésio, cobre, enxofre, iodo, e selênio.
Soares enfatiza que a suplementação deve ocorrer durante o ano todo devido à importância dos minerais para os animais. “A suplementação não é recomendada apenas em períodos de estiagem ou chuvas em excesso, mas sim durante todo o ano, garantindo o bom desempenho constante da produção”, frisa o profissional.
Como escolher a suplementação
O mercado de suplementação é muito amplo, o que torna as opções bastante variadas. “Além do baixo custo, opte por uma marca que ofereça qualidade, comprometimento com o meio ambiente e bastante atenção ao que é exigido pela legislação vigente, dispondo de profissionais técnicos disponíveis para auxiliá-lo quando necessário e oferecendo produtos sem riscos à saúde do seu rebanho e daqueles envolvidos no processo de criação”, enfatiza Soares.
Os produtos desenvolvidos pela franquia Aggro são exclusivos e produzidos por uma fábrica homologada com mais de 15 anos de mercado levando ao campo desenvolvimento e solução no que tange a nutrição animal. A rede fabrica uma linha completa de suplementação animal, um mix para diversas espécies: bovinos, ovinos, caprinos, equinos, aves, suínos e cachorros, tendo como destaque o Aggro Engorda e Aggro Leite (Bovinos), Aggro Horse (Equinos) e Aggro Dog (Pet).
Para desenvolver e atestar os produtos, a marca mantém o CTEA (Centro Técnico Experimental Aggro), localizado em Guarani de Goiás (GO).
“Estamos em constante busca de novidades, além de atender as exigências do produtor rural. Os produtos Aggro têm baixo custo, além de terem fórmulas que garante resultados na aplicação permitindo maior produtividade do rebanho, e consequentemente, o aumento da rentabilidade do negócio”, afirma o zootecnista.
Aggro Engorda
Dentro dos produtos oferecidos pela marca e que faz sucesso entre os produtores de gado está o Aggro Engorda. Ele é um premix vitamínico para mistura destinado aos bovinos de corte e leite de todas as idades e em todas as suas fases de criação. Ele contém monensina sódica, virginiamicina e aditivo probiótico.
“A eficiência alimentar pode ser aumentada como consequência da utilização da fibra, da fermentação do lactato e da conversão de compostos nitrogenados não proteicos em proteína microbiana, melhorando o funcionamento do rúmen. Aditivos como a monensina e a virginiamicina atuam como inibidores de bactérias gram-positivo, produtoras de ácido acético, butírico, lático e hidrogênio, proporcionando maior disponibilidade de substrato para o crescimento de bactérias gram-negativo, produtoras de ácido propiônico e que atuam retirando o hidrogênio do meio ruminal”, explica o zootecnista.
Além de utilizar as bactérias ruminais mais eficientes, o Aggro Engorda também fornece uma quantidade significativa de bactérias gram-negativo como as Ruminobacter amylophilum e a Ruminobacter succinogene. Assim, os animais aproveitam melhor o alimento consumido, com uma conversão alimentar mais eficiente e com um índice de ganho de peso mais elevado, antecipando o tempo de abate.
Os animais tratados com o Aggro Engorda produzem menos metano e a síntese do ácido propiônico passa a ser mais eficiente, aumentando, assim, o aproveitamento energético pelo animal e melhorando o rendimento de carcaça no abate.
Na suplementação, o Aggro Engorda irá auxiliar na absorção e no aproveitamento de diversos elementos, como proteína, energia e macro e micro minerais, além de prevenir diarreias e aumentar a resistência a infecções.
Aggro Leite
Outro produto carro-chefe da rede é o Aggro Leite. Um suplemento mineral e vitamínico com aminoácidos destinados aos bovinos leiteiros em todas as fases de vida e produção, contendo gordura protegida, aditivos prebióticos e probióticos, além de ser fonte proteica e energética.
Os prebióticos e probióticos atuam em simbiose promovendo melhora na flora ruminal. Dessa forma, o animal consegue aproveitar melhor o alimento fornecido, o que resulta no aumento da produção leiteira.
Soares pontua que além do Aggro Leite influenciar positivamente no índice produtivo, ele também atua na melhoria da qualidade do leite produzido. “Ele diminui a CCS (Contagem de Células Somáticas), aumenta as concentrações de sólidos, como teor de gordura e de proteína, além de evitar a acidose ruminal, que interfere diretamente na qualidade do leite produzido. Esses são fatores de extrema importância quando o produtor fornece o leite para um laticínio, por exemplo, que também faz o pagamento com base na qualidade do leite produzido”, diz.
O Aggro Leite também é um antioxidante que irá auxiliar na fixação de elementos como o cálcio, o fósforo e o ferro, evitando quadros de anemias. O cromo, presente em sua composição, atuará como um antiestresse, fazendo com que questões de ambiente externo tenham menor efeito sobre os animais. Além do mais, animais tratados com o produto também apresentam melhores índices reprodutivos.
Alimentação equilibrada
Os produtos Aggro Leite e o Aggro Engorda deverão ser utilizados por meio da alimentação dos animais, podendo ser feito através da adição do produto no sal mineralizado, no suplemento proteico ou na ração. Sempre respeitando a dose recomendada do produto para que se consiga atingir os resultados desejados.
“Ambos produtos também auxiliam no bom desenvolvimento de animais jovens, atuando na formação e desenvolvimento do rúmen, produzindo, assim, um animal mais preparado para ganho de peso, reprodução e produção leiteira. Ademais, os animais que utilizam produtos Aggro apresentam uma melhor condição sanitária, com uma taxa de imunidade mais alta, apresentando menor índice de diarreia nos primeiros meses de vida e menores índices de infecções. O produtor passa a ter um rebanho mais saudável e, consequentemente, gasta menos com medicamentos”, finaliza o zootecnista.