A rede de franquias Solarprime e a Revo Energia decidiram ampliar a parceria para oferecer o modelo inovador de energia solar: o “energy as a service”. Na energia como serviço, como é mais conhecida, os consumidores têm a oportunidade de ter placas solares em casa sem precisar comprar o sistema fotovoltaico e nem pagar pela instalação e manutenção do equipamento.
Neste novo modelo, os consumidores de baixa tensão podem contratar o serviço e ter a oportunidade de gerar a própria energia solar, por meio de uma usina fotovoltaica instalada pela Solarprime, reduzindo significativamente a dependência da rede pública e se protegendo de variações das bandeiras tarifárias.
“As bases da energia como serviço são simples e oferecem aos clientes a chance de gerar a própria energia solar sem nenhum investimento para instalação e manutenção do sistema fotovoltaico. O cliente recebe o desconto todo mês sempre calculado pela bandeira verde e gerando economias adicionais. Ao final do contrato, o cliente vira o dono da usina gerando energia sem custo adicional”, explica Silvio Antunes, head de Canais da Revo Energia.
Para exemplificar com mais clareza o modelo energy as a service, o sócio-fundador da Solarprime Sandro Cubas até faz uma analogia com a utilização de um carro. “Imagine que sou dono de um posto de combustíveis e forneço gasolina premium 20% mais barata do que você já paga para você consumir. Porém, acredito tanto no meu produto, que nem seu carro você vai precisar usar. Eu mesmo vou investir em você e te dar um carro para você com a gasolina mais barata que você vai utilizar. Ah, e usando o meu carro com minha gasolina mais barata, em pouco tempo, o carro fica de graça para você. Não vai precisar pagar nada por ele. Trazendo para a energia solar, é isso que vamos fazer: dar um sistema fotovoltaico da melhor qualidade com direito à manutenção, garantias e seguro ao cliente e fazer com que ele tenha descontos na conta de luz, tendo o direito ainda de tomar posse do equipamento”, explica Sandro.
Para aderir ao “energy as a service”, o cliente precisa atender a algumas regras e requisitos, como: 1) ter uma unidade consumidora de Grupo B (baixa tensão) com contas a partir de R$ 400; 2) passar por uma análise de crédito, que é mais flexível do que a dos bancos. “Além disso, não é permitido unir consumos de outras unidades consumidoras e nem sobre-dimensionar o sistema fotovoltaico”, explica o head de Canais da Revo Energia.
Proteção das bandeiras tarifárias
Ao aderir ao energy as a service, o cliente poderá se proteger das bandeiras tarifárias, como, por exemplo, da bandeira vermelha que foi acionada neste mês de setembro pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), representando um custo adicional na conta de energia de R$ 4,463 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
“Aderindo à energia solar, o cliente não precisa mais depender do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), também conhecido por Mercado Regulado ou Mercado Cativo. Isso porque o ACR está sujeito ao sistema de bandeiras tarifárias, e nele se concentram todos os consumidores do tipo pessoa física e também a maioria das pessoas jurídicas. Neste ambiente, a energia é comprada de concessionárias de distribuição e os preços são negociados em leilões e repassado mensalmente ao consumidor”, esclarece Sílvio Antunes.
Portanto, com EaaS, os clientes têm essa vantagem de ter uma economia de 20% sem os investimentos iniciais, e ainda: podem se ver livres das intempéries de mudanças de bandeiras, muito em parte provocadas, atualmente, pela seca e a crise hídrica que assola o país.