Setor de franquias fecha primeiro semestre com crescimento de 11%

O setor de franquias encerrou o primeiro semestre de 2015 com crescimento de 11,2% no faturamento, primeiro resultado de dois dígitos depois de ter crescido 7,7% em 2014 – quando a economia começava a desacelerar.

Os números foram apresentados pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) durante o lançamento da campanha Compre do Pequeno Negócio realizada pelo Sebrae. Os números, apesar de positivos, revelam o impacto da desaceleração da economia sobre o setor, que em 2012 crescia 21% ao ano.

“A nossa projeção para 2015 é de um crescimento entre 7 e 9%, já com os impactos da crise econômica, conta a presidente da ABF, Maria Cristina Franco.
De acordo com ela, apesar do crescimento de 13% no segundo trimestre deste ano (acima dos 9,2% do primeiro trimestre) a ABF crê num recrudescimento da economia no segundo semestre, derrubando o crescimento do setor para a casa de um dígito após uma sequência de dez anos crescendo acima de 10%.

O resultado, no entanto, ainda é bem fora da média da economia brasileira como um todo, que amarga um previsão de queda de 1,5% no PIB em 2105 segundo estimativa mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Outro ponto ressaltado pela presidente da ABF é o fato de a base de comparação para o crescimento este ano ser menor, já que em 2014 fatores como a copa do mundo derrubaram o crescimento do setor naquele ano.

“Então a nossa base em 2014 teve um crescimento desacelerado, fazendo com que nos preparássemos ainda mais para um 2015 que viria complexo e aquilo que você treina dá resultado.”, lembra Franco ao destacar que o setor fez a “lição de casa” para enfrentar a crise, treinando mais os franqueados e reduzindo custos.

“O franchising não é uma ilha isolada na economia, mas nós fizemos a lição de casa, acredito que no momento correto. Nós Percebemos a desaceleração do nosso crescimento e nos preparamos para reter os nossos custos, reorganizar as nossas operações e estar com o nosso time mais motivado para conquistar esse consumidor para os nossos negócios”, avalia a presidente da ABF que aconselha:

“Não adianta se deixar levar por esse abalo moral que a gente sofre e não seguir em frente, não se motivar para fazer a diferença. Isso não é brasilidade, brasilidade é construir uma nação melhor, fazer os resultados acontecerem”.

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