Rumo às mil unidades, Casa do Construtor busca na ABF Expo investidores para cidades de menor porte e lança novo formato

Rede já conta com mais de 700 operações, sendo cinco no Paraguai e duas no Uruguai

Fachada da loja 700 da Rede. Meta é chegar às mil lojas até 2025.

Até o fim de 2025, a Casa do Construtor tem a meta de chegar às mil unidades, com faturamento de R$ 1 bilhão. Para isso, foca seu plano de expansão atual em cidades de menor porte, com até 50 mil habitantes, além de anunciar um novo modelo de negócio. É com esta proposta que a maior rede franqueadora de locação de equipamentos para construção civil, pintura, limpeza e jardinagem chega à 31ª ABF Franchising Expo. A maior feira mundial do setor acontece entre os dias 26 e 29 de junho, no Expo Center Norte, na capital paulista.

Há 30 anos, a Casa do Construtor foi criada com base na difusão da economia compartilhada, conceito esse que pretende reforçar na Feira. “A Casa do Construtor entende que locar um equipamento é a melhor alternativa para poupar recursos em uma obra, independentemente da escala. Desta forma, ao acessar nossos serviços, construtoras, arquitetos, pedreiros, donos e donas de casa deixam de imobilizar capital comprando equipamentos em que o uso nem sempre será frequente. E disseminar isso é uma das missões que pretendemos cumprir na ABF Franchising Expo”, diz o diretor de Expansão e Implantação, Bruno Arena.

E essa disseminação visa atingir não apenas os grandes centros. Segundo o IBGE, no Brasil, há 5.568 municípios, sendo que, deste total, 73% têm entre 10 e 20 mil habitantes. “Esta é a maior feira de franquias do mundo e queremos mostrar ao público interessado que a Casa do Construtor tem flexibilidade suficiente para chegar aos clientes onde quer que eles estejam”.

Loja Modular – A Casa do Construtor traz mais uma novidade ao evento, inicialmente, destinada a franqueados, mas que tende a ser oferecida àqueles que ingressarão na Rede em um futuro próximo. Trata-se de uma loja modular, desenhada especialmente para funcionar em locais onde a conveniência é necessária, como postos de gasolina. São dois formatos: o primeiro contará com o espaço de atendimento, além de um depósito que conterá, apenas equipamentos de pequeno porte. Já o segundo terá apenas o local de atendimento, com os equipamentos sendo entregues no local designado pelo cliente.

“Desenvolvemos este modelo para funcionar em cidades maiores como uma espécie de loja-satélite. A ideia é, mais uma vez, nos aproximarmos ao máximo de quem necessita de nossos serviços. Se já há lavanderias, farmácias, lanchonetes, entre outros pontos comerciais nesses lugares, por que não ter uma loja de aluguel de equipamentos também?”, afirma Bruno Arena.

Por que investir em uma Casa do Construtor? – Com rentabilidade média mensal por operação de 3%, a Casa do Construtor é líder isolada no segmento de aluguéis de equipamentos para construção e soluções do dia a dia. Outra prova de que investir no segmento traz apenas vantagens se reflete na performance da Rede. Em 2023, o crescimento foi de 20%, fechando o ano com faturamento superior a R$ 800 milhões. Houve também um salto no número de unidades: foram abertas 140 – um recorde para a Rede. Com isso, a Casa do Construtor saltou da 35ª para 27ª posição no ranking das 50 Maiores Franquias do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Já no primeiro trimestre de 2024, o faturamento foi 14% maior que o do mesmo período de 2023, enquanto que a abertura de lojas foi 15,6% superior.

Outro atrativo é a versatilidade. O portfólio é formado por mais de 90 tipos de equipamentos, que contemplam todas as fases de uma obra, oferecendo soluções completas para os clientes. Entre esses estão container, andaime, betoneira, rompedor, misturador, compactador de solo, gerador; além de itens mais leves como furadeiras, escadas, serras, aparadores de grama, cortadores de galho e extratoras.

“A construção civil é um segmento bastante resiliente e com crescimento, cuja taxa de retorno, na casa dos 35%, é superior a muitas redes de franquia e investimentos financeiros, mesmo com a taxa SELIC estando em cerca de 10% ao ano. Também podemos ressaltar que se trata de um negócio em horário comercial e operação simplificada frente a outros mercados como o de alimentação e saúde, por exemplo”, ressalta Arena.