Familiaridade, confiança e boa experiência com o produto ou serviço foram alguns dos principais motivos que fizeram com que clientes se tornassem franqueados de algumas marcas. Franqueados de diversas redes contam como foi o processo de transição de clientes para franqueados e o que os levaram a serem verdadeiros casos de sucesso nas redes das quais fazem parte.
Um exemplo é o contador Alexandro de Azevedo, de 39 anos, que após um ano consumindo as refeições da rede de restaurantes Brasileirinho Delivery, decidiu em se tornar franqueado. O empreendedor decidiu investir na rede, pois sempre considerou os produtos e embalagens da empresa muito interessantes.
Alexandro abriu a sua unidade há mais de um ano na Vila Formosa, em São Paulo (SP). “Quando decidi abrir uma franquia da Brasileirinho, acreditei que teria boa lucratividade. Para mim, persistência e paciência são cruciais na hora de investir em um novo negócio”, comenta. O empreendedor divide seu tempo entre seu escritório de contabilidade e advocacia com a unidade da Brasileirinho.
Já Cláudia Leborato, optou em investir na rede de cursos profissionalizantes em gastronomia, Instituto Gourmet. “Sou aluna da unidade de Copacabana, fiquei encantada com os cursos, decidi me tornar uma franqueada. Conversei com a sede e logo comprei duas unidades”, comenta.
Cláudia trabalha no ramo de crédito consignado e seguros há mais de 15 anos e pretende mudar de área. “Adoro e faço faculdade de gastronomia. Com a pandemia, todas as aulas passaram a ser virtuais, o que acabou me dando mais tempo para fazer um curso prático no Instituto Gourmet. Me apaixonei”, completa.
As unidades da empresária serão inauguradas no 1º semestre de 2021, no Centro e em Vila Vaqueire, ambas no Rio de Janeiro. A empreendedora planeja abrir mais duas unidades em dois anos e ser uma grande multifranqueada da rede.
Formada em administração financeira, Carolline Marchi Bento, de 32 anos, decidiu investir na rede de franquias especializada em seleção e intermediação de diaristas e mensalistas, Mary Help em outubro de 2019. “Conheci a rede e decidi virar franqueada após utilizar seus serviços como cliente e gostar da proposta”, comenta.
Carolline adquiriu então duas unidades – uma em Boqueirão e outra na Praia Grande, ambas em Santos, Litoral de São Paulo, que foram inauguradas em fevereiro de 2020. “O processo para me tornar uma franqueada foi tranquilo, preenchi uma ficha online e após ser aprovada, conversei pessoalmente com o fundador da Mary Help”.
A franqueada investiu aproximadamente R$ 70 mil nas duas unidades. Embora inauguradas um mês antes do início da pandemia da Covid19, o que fez com que a maioria dos negócios parassem, inclusive os dela, as unidades começaram a crescer assim que houve a reabertura dos comércios. Hoje, Carolline conta com pouco mais de 1.500 clientes e 3.400 agendamentos.
“O negócio sendo afetado no começo do ano pela pandemia prejudicou a análise mensal, porém em outubro registrarmos o melhor mês da unidade, com faturamento aproximado de R$ 30 mil líquido, quando ainda nem completamos um ano de aniversário”, finaliza.
Carolline que trabalhava antes de ser franqueada no mercado financeiro, conta que a Mary Help supriu suas expectativas pela rentabilidade financeira e possibilidade de ajudar profissionais a se recolarem no mercado de trabalho, o que é gratificante. Além disso, o relacionamento com a franqueadora é ótimo e, segundo ela, e o acompanhamento de parte por parte do fundador faz toda diferença.
Franqueado da SuperGeeks, primeira escola de programação e robótica para crianças e adolescentes do país, em Portugal, Eduardo Gonçalves, 52 anos, decidiu abrir uma unidade da rede ao perceber o desenvolvimento do filho dele, Pedro, nos cursos. “Em 2017, procurava escola de programação para meu filho, então com 9 anos. Pesquisei e visitei três escolas na zona oeste de São Paulo, sendo que a minha avaliação coincidiu com a escolha do meu filho pelo modelo que o mais agradou, o da SuperGeeks”, declara. Pedro fez duas fases do curso regular de Ciência de Computação e dois cursos QuickCode na época.
Em 2018, o franqueado aproveitou que tinha uma viagem programada para Portugal e, sabendo do processo de internacionalização da SuperGeeks, decidiu abrir unidade por lá, que hoje está há um ano em operação na cidade de Porto.
“O modelo pedagógico e o percurso formativo bastante amplo e qualificado são os diferenciais. Não é só mais um cursinho para preencher a agenda das crianças. Tem propósito e valores pedagógicos importantes, a valorizar a autonomia dos alunos, a trabalhar com tentativa, erro e busca de soluções, a permitir que as crianças aprendam e criem seus próprios jogos, apps, sites, robôs, sempre com segurança, ética e respeito”, finaliza.
As expectativas dele agora com a franquia é potencializar o ensino de programação por meio de novas parcerias, amplificar nos diversos segmentos a importância da literacia digital e crescer pelo território português.
Cases assim, só vem provar que, quanto melhor o produto e/ou serviço que uma empresa oferece, maiores são as chances de lucrar com ele… no mercado de franquias, o cliente pode virar um grande parceiro de negócios.