Microfranquia de energia solar chama atenção pelo baixo valor de investimento e alto faturamento

Power Mais Energia Fotovoltaica conta com investimento inicial a partir de R$ 19.990 e o faturamento pode chegar a R$ 300 mil

O setor de Serviços e Outros Negócios está entre os segmentos com maior participação nas microfranquias, com 27%. Dentro desse nicho, também é possível citar o ramo de energia solar fotovoltaica, que está em constante crescimento.

Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012 a fonte solar já gerou ao país mais de R$ 170 bilhões em novos investimentos e mais de R$ 47,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Dessa maneira, investir em uma microfranquia de energia fotovoltaica está cada vez mais vantajoso. “Já temos mais de 6 mil projetos instalados e homologados em todo Brasil. Isso mostra a grande tendência desse setor, com muitas pessoas migrando para uma energia limpa e renovável”, comenta Allex Gomes, CEO da Power Mais Energia Fotovoltaica, microfranquia de energia solar.

Investimento baixo

O principal atrativo das microfranquias é justamente o investimento inicial, pois o valor inicial é de até R$ 135 mil. Além disso, boa parte opta pelo modelo home office, que deixa os custos operacionais ainda menores.

No modelo Home Office da Power Mais o franqueado terá o trabalho de prospecção externa ou através de marketing digital, sem a necessidade de loja física. Essa opção conta com investimento inicial de R$ 19.990 (incluso taxa de franquia de R$ 9.990 e capital de giro de R$ 10 mil).

“Ele não irá necessitar de funcionários para começar a operar, além de não ter delimitação territorial, podendo vender em qualquer região do país. Todos os franqueados home office podem fazer upgrade para as demais modalidades, pagando apenas a diferença”, conta Allex.

Porém, a marca também conta com um modelo maior, para quem sente a necessidade de ter uma operação física. Trata-se da modalidade Standard, que também se encaixa no valor de microfranquia. O Standard conta com investimento inicial de R$ 110 mil (incluso taxa de franquia de R$ 35 mil, taxa de instalação a partir de R$ 35 mil e capital de giro de R$ 40 mil).

“O franqueado irá trabalhar com prospecção externa, presencial ou através de marketing digital. Nessa modalidade é necessário ter ao menos dois funcionários para atendimento e pós-venda complementar. Nele não temos delimitação territorial, mas dependendo da quantidade de habitantes podemos blindar a região para que não haja competitividade excessiva”, comenta Gomes.

Alto faturamento

Apesar de contar com um baixo investimento inicial, as microfranquias possuem faturamentos bem atrativos, fazendo com que esse também seja um diferencial perante os outros modelos.

“O nosso modelo Home Office conta com um faturamento bruto médio mensal de R$ 30 mil, com um lucro líquido mensal de R$ 7 mil e prazo de retorno em 3 meses”, detalha Allex.

Já o modelo Standard tem um faturamento ainda mais atraente, comparado a outros negócios com o mesmo valor de investimento. “O faturamento bruto médio mensal é de R$ 300 mil, com lucro líquido de R$ 30 mil e prazo de retorno em 12 meses”, finaliza o CEO da Power Mais.

Mercado de microfranquias

De acordo com a pesquisa feita pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em um universo de 1.375 redes associadas na categoria franqueador, os modelos de negócios com valor de investimento inicial até R$ 135 mil, tiveram um expressivo crescimento de 87% entre maio de 2021 e maio de 2023, com um salto de 322 para 604 marcas no período.

Quando é analisada a participação dessas redes no total de franquias associadas na ABF, a pesquisa mostra que obteve um aumento de 37% para 44%, saindo de 450 marcas para 604, número 7% maior. Conforme o estudo da ABF, essa alta está relacionada aos investimentos das redes como estratégia para ampliar o perfil do público investidor e ao cenário econômico, que favorece os investimentos em modelos de negócios mais enxutos.