Durante a pandemia, a crise econômica e a inflação levaram o brasileiro a se interessar cada vez mais por itens de segunda mão, como roupas, calçados e acessórios usados. Segundo dados da ferramenta de buscas do Google, as pesquisas por peças de segunda mão cresceram 572% no Brasil entre os primeiros semestres de 2019 e de 2022.
Visionários, os irmãos fundadores da Arena Baby, Giovanna Domiciano e Flávio Thenório trouxeram para o Brasil um modelo de negócio inspirado nos famosos Garage Sales, tradição dos Estados Unidos, onde moradores selecionam produtos quase novos ou nunca usados e, em suas garagens, os vendem por um valor mais baixo que os de mercado.
O formato de compra na Arena Baby é simples: os clientes levam produtos que não sejam mais utilizados por seus filhos ou parentes e geram créditos ou recebem em dinheiro para compra de outros produtos novos ou seminovos da loja.
Contudo, não só a procura por peças de brechós está em alta, como também, a busca por franquias desse setor. De acordo com um levantamento do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), o volume de vendas em brechós deve crescer quase 30% em 2022. A Arena Baby, já vê esse fato refletir, com um crescimento de 30% no movimento de suas unidades.
Exemplo disso, a franqueada da Arena Baby da unidade de Vila Ré (Zona Leste de São Paulo), Tabata Souza de Oliveira, 32 anos, que conseguiu faturar mais de R$ 25 mil no primeiro dia. “Não esperava a quantidade de pessoas na loja. Foram mais de 1.122 atendimentos nos primeiros 30 dias de operação e tivemos um faturamento superior a R$ 70 mil neste período”, enfatiza a franqueada.
Hoje, a rede também passou a trabalhar com modelos de negócios mais enxutos. Para adquirir o modelo Moon é preciso investir R$170 mil, no modelo Planet R$260 mil, no modelo Star a partir de R$ 300 mil e no modelo Mega Star o investidor desembolsa R$ 495 mil. Com faturamento médio mensal por unidade de até R$ 150 mil, lucratividade média de 26% a 37% e prazo de retorno até 24 meses.