Há algum tempo a interiorização de franquias vem se consolidando como uma forte tendência no Brasil. O mercado consumidor em cidades pequenas, que geralmente ânsia por novidades, possui um potencial de consumo muito positivo e vem despertando o interesse em muitas marcas. Como é o caso da Gigatron Franchising. A empresa especializada em software de gestão para pequeno e médio varejo e prestadores de serviços, possui 67 unidades por todo o Brasil. Dessas, 39% são localizadas em cidades pequenas – assim como a própria franqueadora que nasceu em Birigui, cidade do interior de São Paulo com pouco mais de 120 mil habitantes.
A empresa de tecnologia, desde 2011, ano a ano estuda e traça seus planos de expansão de acordo com as tendências de mercado. Para 2018, a meta é atingir cidades de até 100 mil habitantes. “Enxergamos grandes oportunidades no interior por conta do número de novas empresas que estão sendo abertas”, relata Marcelo Salomão, diretor executivo da Gigatron.
Entre as cidades alvo, estão: Vinhedo (SP), Tupã (SP), Ubatuba (SP), São Roque (SP), São Sebastião (SP) e São João da Boa Vista (SP).
Retratos da realidade
A percepção do empresário tem base. Os municípios menores têm despontado como modelos de desenvolvimento nos últimos anos, representando 10% de todas as riquezas produzidas no Brasil e reunindo 11% das empresas formais abertas em território brasileiro.
Além disso, um estudo promovido no ano passado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostrou o intenso movimento de negócios que vem ocorrendo nessa localidade. A associação listou as 30 cidades brasileiras com o maior número de unidades e de marcas atuantes, 10 já são pequenos municípios.
Para Marcelo, fatores como custo de ocupação baixo, grande potencial de consumo e saturação das capitais e grandes metrópoles, são impulsionadores que influenciam para essa realidade.
Vantagens para as pequenas
Para esse público, a Gigatron ofertará uma condição especial. “No modelo atual de franquia (software) o franqueado tem um custo por software ativo, nesta nova ação, ele vai ter apenas a taxa operacional, tendo as licenças ilimitadas para serem implantadas”, explica.
Atualmente são duas as modalidades de negócios da marca: home office e loja física. Para a primeira, o investimento inicial é de R$10.500 e lucro líquido mensal de R$3.500, já a segunda exige um investimento de R$13.900 e lucro de R$4 mil.
A expectativa de avanço é otimista. Até dezembro a perspectiva é de que haja a abertura de 15 unidades em cidades do interior. “A gente acredita que os resultados serão satisfatórios porque além do número de empresas que estão abrindo e que já estão abertas no interior, há também o crescimento de pessoas querendo empreender na área de tecnologia em cidades menores”, finaliza o empresário.