2020 foi um ano de inúmeros desafios. Com a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, conhecido também como Coronavírus, diversas mudanças ocorreram no cotidiano das mais de 7 bilhões de pessoas localizadas ao redor do mundo, impactando assim os mais variados segmentos da sociedade, dentre eles, o comércio. Devido ao fechamento das lojas a partir de março, em grande parte das empresas as vendas despencaram, sendo necessário buscar novas formas de atuação, em especial dentro do meio virtual.
No caso da Mahogany, marca especializada em produzir e comercializar cosméticos de alto padrão, por decorrência do cenário pandêmico, passou a apostar em novos formatos de vendas, como por WhatsApp e serviço de delivery. Porém, as iniciativas não foram capazes de suprir totalmente o caixa da empresa.
Segundo Peter Schimidt, gerente de expansão da marca, as vendas nas lojas assumem um papel de grande importância no faturamento da Mahogany, o que equivale a 70% do número total. Ao todo são 218 franquias, distribuídas em 25 estados, exceto Amapá e Roraima. “O mercado nacional é a nossa principal área de atuação. Temos apenas uma loja no exterior, no Chile, o restante está todo localizado no Brasil”, destaca.
Atualmente, a empresa possui 4 modelos de negócios: franquias com quiosques/lojas de rua e de shopping, varejo em lojas multimarca, venda direta com revendedoras a partir das lojas franqueadas e vendas diretas a partir da franqueadora. Quando perguntado sobre pretensões de expansão das lojas, Peter afirma que já se tem planos de abertura de novas unidas, além do planejamento para outros formatos de operação. “Estamos sempre abertos a inovar e atentos ao que circula no mercado”, diz.
A ABF (Associação Brasileira de Franchising) projeta um faturamento 8% maior em 2021 do que no anterior, com 5% mais unidades franqueadas e 5% mais empregos gerados no setor. Para 2022, apesar de não haver uma perspectiva já delimitada, especialistas indicam que os resultados tendem a ser ainda mais positivos, tendo em vista a redução das medidas restritivas e quedas dos casos graves de infectados pelo Covid-19